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#TheList | Conheça os personagens que revolucionaram a história do Ceará

24 nov 2017 | Notícias

Por Lucas Magno

O Ceará é berço de grandes heróis e heroínas, personagens ímpares na história da sociedade e da cultura brasileira. Da política às artes, temos a presença nordestina rompendo barreiras e conceituando a verdadeira essência do nosso povo país afora. E porque a história se faz por quem relembra e passa adiante, o GALERIA apresenta algumas dessas personalidades marcantes para vocês!

Jovita Feitosa

O nome Jovita Alves Feitosa se encontra, além da avenida fortalezense, no Livro dos Herois da Pátria, em Brasília. E não é pra menos, visto que foi reconhecida nacionalmente como a mulher que se alistou no Exército, travestida de homem, para lutar na Guerra do Paraguai, de 1864. Jovita foi descoberta por suas feições femininas, mas provou seu valor e foi aceita como primeiro sargento no Corpo de Voluntários. Infelizmente, a heroína não alcançou seu objetivo: lutar nas trincheiras contra os paraguaios. Seu embarque foi negado, no RJ, pelo Ministro da Guerra, por sua condição feminina. Tal proibição só exaltou o quão necessária foi a sua luta pelo espaço da mulher.

Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar

Talvez poucos saibam, mas Dragão do Mar não representa apenas um local. O centro cultural de Fortaleza foi batizado com o apelido de Francisco José do Nascimento, um jangadeiro nascido em Canoa Quebrada que se transformou em heroi. Também chamado de Chico da Matilde, o homem que começou a vida como garoto de recados à borda de navios, chegou ao título de prático-mor da barra do Porto de Fortaleza. Mas o que o tornou um dos nomes no Livros dos Herois da Pátria foi sua atuação na abolição da escravatura no Ceará – a primeira do Brasil. Chico bloqueou o porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, ganhando assim o título de Dragão do Mar e líder abolicionista.

Belchior

Antonio Carlos Belchior é uma saudade recente para todos os cearenses – e brasileiros no geral. Nasceu em Sobral e ganhou o mundo com suas composições e voz únicas. Compôs o quadro de membros do Pessoal do Ceará – um dos mais importantes movimentos da música contemporânea cearense –  ao lado de Fagner, Ednardo e outros grandes nomes. Seu álbum de 1976, Alucinação, foi considerado uma revolução na MPB por vários críticos musicais e o cantor chegou a ser considerado uma das 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil. Uma das maiores músicas brasileiras, Como Nossos Pais, interpretada por Elis Regina, é composição sua.

Maria da Penha

Maria da Penha Maia Fernandes sofreu duas tentativas de feminicídio – as duas por seu então marido na época. Em uma das vezes, tentou eletrocutá-la. Foram tantas agressões que Maria chegou a ficar paraplégica. Mas isso não a impediu de lutar por justiça. Ela não descansou até seu agressor ser julgado e condenado. Seus esforços e resistência resultaram na Lei Maria da Penha, sancionada em agosto de 2006. O caso de Maria foi o primeiro considerado como crime de violência doméstica, servindo para visibilizar os milhares de outros que acontecem cotidianamente. Hoje, Maria da Penha continua ativa, liderando movimentos de defesa dos direitos das mulheres.

Renato Aragão

Em 1935, Sobral conhecia uma figura ímpar. Nascia Renato Aragão. Formado em Direito, Renato quis estender o currículo: ator, diretor, cineasta, produtor, roteirista, apresentador e cantor. Mas o que aqueceu o coração de todos os brasileiros foi seu talento pro humor. Comandou a trupe de Os Trapalhões nas décadas de 70 e 80, que foi repaginado atualmente. Transformou-se em Didi. O personagem épico roubou a atenção e muitos risos da criançada em cada aparição. Talvez por essa troca única com o público infantil, Renato foi escolhido para estrelar o Criança Esperança, programa Global em parceria com o Unicef e que o levou a se tornar Embaixador do grupo: “O Unicef é uma prioridade na minha vida. Foi na parceria do Unicef e TV Globo que plantamos a semente da solidariedade que está dando frutos até hoje”, contou em entrevista ao GALERIA, na sexta edição da revista, da qual é capa. Leia mais.

 

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