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Céline Dion: estrela mundial ressurge e mostra lições de resiliência

30 jul 2024 | Entretenimento

Por Mika Nascimento

Após anos afastada dos palcos por causa de sua doença, a cantora se apresentou na
abertura das Olimpíadas na última sexta-feira (29)
Céline Dion com seu look usado na apresentação da abertura dos Jogos Olímpicos (Foto: Reprodução/Instagram)

No dia 17 de julho, o Amazon Prime Video lançou o documentário sobre uma das cantoras mais emblemáticas da atualidade, Céline Dion. Em “Eu sou: Céline Dion”, os fãs da cantora receberam as respostas que eles tanto queriam sobre o estado da cantora e puderam ver de perto tudo o que a motivou a tomar as decisões sobre sua carreira.

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Em 2022, a cantora canadense revelou o seu diagnóstico de síndrome da pessoa rígida, sendo este o motivo para o cancelamento dos shows de sua turnê mundial. A doença neurológica rara não tem cura e provoca diversos sintomas que impediram a cantora de ter uma qualidade de vida normal 

Os espasmos, a rigidez muscular e a sensibilidade a estímulos como sons e luzes são algumas das formas que a doença se manifesta e que impediam Céline Dion de cantar. 

Depois do anúncio sobre sua saúde, a cantora ficou longe dos holofotes e limitou suas aparições públicas. Isso até o dia 26 de julho deste ano, onde ela se apresentou na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o maior evento televisionado do mundo. 

Céline cantou, debaixo da Torre Eiffel, a canção “Hymne a L’Amour” (“Hino ao Amor”, em português), música que ficou marcada pela interpretação da personalidade francesa Edith Piáf. Esta foi a primeira apresentação da artista em anos, já que ela não subia aos palcos desde 2020. 

Céline cantou “Hymne a L’Amour” na abertura das Olimpíadas (Foto: Reprodução/Instagram)

Revelações do documentário “Eu sou: Céline Dion”

Com o lançamento do documentário, os fãs da superestrela puderam acompanhar os bastidores da vida da cantora, onde a sua luta para tentar controlar os sintomas da doença é algo sempre presente.

Mostrando de forma crua e emocionante, a produção traz um pouco da rotina da cantora na casa em que ela mora com seus filhos mais novos, fala sobre o uso de remédios para amenizar os sintomas e sobre as desculpas dadas para os cancelamentos de shows antes da verdade ser revelada.

Outro ponto abordado em “Eu sou: Céline Dion” foi sobre o início dos sintomas, foi revelado que a cantora sentiu os primeiros indícios de que algo estava errado 17 anos atrás. Um dos momentos mais difíceis de assistir é quando é mostrado um dos episódios de crise da cantora, já no final da produção, onde fica visível o sofrimento causado pela doença. 

O filme mostra Céline em uma rotina mais calma onde ela busca se recuperar ao máximo, ainda que os sintomas sejam abordados eles não são tão aparentes, o que faz com que esse momento de crise tenha ainda mais impacto.

Ainda que os momentos de dificuldades passados pela cantora sejam mostrados na produção, ela é finalizada com um tom de esperança e persistência por parte de Céline Dion. 

“Eu ainda me vejo dançando e cantando. E sempre acho um plano B e C, sabe? Eu sou assim. Se não posso correr, eu ando. Se não posso andar, eu engatinho. Mas não vou parar. Não vou parar”, afirma a cantora.

É dessa maneira que o relato íntimo de dores, dificuldades e esperança é finalizado. Depois de entender realmente tudo o que a cantora passou nesses últimos anos, ver Céline Dion cantando em um momento tão importante como a abertura das Olimpíadas traz um pouco da esperança mostrada por ela no fim de seu documentário sobre a sua volta aos palcos em mais ocasiões.

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