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DFB 2013 | Sylvia Demetresco fala sobre Visual Merchandising

16 abr 2013 | Galerias

Por Lucas Magno

Foto: Davi Farias

Sylvia Demetresco é O NOME quando o assunto é Visual Merchandising, no currículo megalomaníaco da expert tem desde um Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, um Pós-Doutorado feito no Instituto Universitário da França até a editoria da revista internacional INSPIRATION. Pra se ter uma ideia, Sylvia ensina VS até na Suíça e Paris. Sem dúvida mais um grande nome que o Dragão Pensando Moda trouxe pro círculo de workshops, e que certamente alimentou a cabeça de tanta gente nova em busca de conteúdo específico.

Quando encontramos Sylvia nos bastidores do Dragão Fashion, ela estava tranquila tomando sorvete, mas atendeu a Equipe MT de prontidão. O resultado desse encontro você confere agora numa entrevista cheia de dicas e informação.

Qual a diferença entre uma vitrina nacional e uma internacional?

Eu acho que tem vitrina boa aqui e tem vitrina boa lá. Assim como, tem vitrina ruim aqui, também tem lá. Eu acho que é tudo mais ou menos parecido, o problema é que lá tem um financeiro forte que eles investem na vitrina, então eles têm mais possibilidades de usar tecnologia, objetos novos e iluminação diferente. Aqui o investimento é menor. Mas em termos de materiais criativos acho que aqui é mais forte. Um dos grandes problemas das vitrinas nacionais é a falta de iluminação, mas fora isso, existem coisas ruins e boas em ambos. Resumindo: lá é mais tecnológico e aqui é mais criativo.

Como anda o visual merchandising no Brasil? Você acha que tem espaço para os novos profissionais?

Eu acho que tem muito espaço e a tendência é crescer. Na escola que eu dou aula lá na Suíça os alunos saem com 23 anos ganhando 5 mil dólares por mês. Porque é o que está faltando, vem a ser a mão direita do marketing, então se lá está desenvolvendo e não tem tanta coisa, aqui tem que desenvolver muito mais. A gente não tem esse mercado, temos poucos trabalhando, pouca gente utiliza, pouco empresário se interessa em gastar com visual merchandising, mas eu acho que o mercado tende a crescer, e bastante.


Um dos livros de Sylvia

Quais elementos são essenciais em uma vitrina para chamar a atenção do consumidor? Como atrair esse consumidor?

Eu acho que o mais importante é a iluminação, segundo a iluminação e terceiro a iluminação. Depois vem o resto, como o tema, história e essas outras coisas, a vitrina tem que ser interessante em 30 segundos, porque não é mais do que isso que a pessoa olha, então você tem 30 segundos para captar o olhar de alguém. E o produto tem que tá diferenciado.

Agora falando um pouco sobre as propostas mais atuais em termos de visual merchandising, o marketing sensorial ainda é tendência?

É. Algumas marcas da Europa quando você chega perto da vitrina ela acende, sai um cheiro, ou vem uma música tudo por células fotoelétricas que estão no chão ou em cima. Eu acho que não pode é ter demais, porque na hora que começar a misturar muita coisa, muito cheiro e todo mundo fizer a mesma coisa, você vai ficar doido na rua, mas acho que de vez em quando o sensorial ainda é válido sim. Mas não se repetido demais.

Por Lucas Magno + Milton Sobreira

 

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