Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Fruto de um trabalho de 4 anos, “Paradisus“, a maior mostra de uma série de 90 criações, entre pinturas e infogravuras, assinada pelo cratense Sérgio Helle, demonstra o esforço do artista plástico em se conectar com o sagrado através da sintonia com a natureza, entrelaçando os dois mundos sem objetividade. Um livro sobre a temática, além de uma exposição com parte do acervo, foram inaugurados na última terça (13), durante coquetel para convidados na Caixa Cultural de Fortaleza.

Ana Cristina Martan, Bia Perlingeiro e Marcus Novais

Apesar de inédita no Brasil, a exposição já circulou o mundo, em mostras menores na Itália e Portugal. Fortaleza recebe o maior acervo da série, com 46 obras, e fica em cartaz até o dia 23 de dezembro, com acesso gratuito. 

Grande observador da natureza, Sérgio Helle imergiu em sua transmutação, quando as plantas passam da morte e renascem em novos formatos. É misturando a vida e a morte que o artista cria obras ricas em cores, fluidez e forma.

Já o livro “Paradisus”, organizado pela editora Lumiar, traz um compilado de textos dos jornalistas Cláudia Albuquerque, Demitri Túlio e Izabel Gurgel, da escritora Tércia Montenegro e da curadora de artes visuais Lilian Fraiji. Bílingue e dividida em duas partes, a obra inicialmente interpreta aspectos do percurso criado pelas produções visuais de Helle. Na segunda parte, é documentada a viagem do artista ao Lab Verde, na Amazônia. O LABVERDE é um projeto de apoio a artistas e criadores que estão ansiosos para refletir sobre a natureza e a paisagem da flores amazônica a partir de uma experiência imersiva.

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Fotos de Alex Campêlo