22 fev 2018 | Lifestyle
Foi em meados de 1999 que Luís Paulo Montenegro adquiriu sua primeira obra de arte. Na ocasião, o atual vice-presidente do Katar Ibope Media, iniciou sua coleção com a pintura “Índia Carajá”, produzida por Cândido Portinari em 1961. Foi o pontapé inicial de um namoro longo entre Luís e a arte, sobretudo a brasileira. Em entrevista recente ao jornal espanhol ABC, Luís confessou que desde a infância tinha interesse em colecionar e a escolha pelas artes plásticas foi natural. O resultado desse amor incondicional transformou o empresário em um dos grandes expoentes do colecionismo nacional, com mais de 400 obras em seu acervo particular.
Belíssimo quadro “Índia Carajá“, de Portinari
Acervo esse que chega ao seu ápice, com a realização de uma exposição na Fundación Banco Santander, em Madri, dentro de sua concorrida sala de arte. GALERIA teve acesso a fotos exclusivas da vernissage, e, Denise Montenegro, irmã de Luís, revelou que o cearense Max Perlingeiro foi o responsável por toda a consultoria estratégica e logística da mostra. “Um primor”, comentou com entusiasmo.
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Denise Montenegro orgulhosa do irmão
Essa é a primeira vez que Luís Paulo Montenegro exibe parte do seu conjunto (218 obras de 107 artistas). Visiones de la Tierra. El mundo plateado faz um passeio pelo Modernismo, Concretismo e a Arte Contemporânea brasileira e internacional, destacando nomes como Alfredo Volpi, Lygia Clark, Andy Warhol, Alexander Calder e Williem de Kooning. Uma mostra que também comemora o prêmio «A» recebido por Luís, entregue anualmente pela Fundação ARCO, em reconhecimento ao valor de colecionadores dentro do universo artístico. A exposição segue até o dia 10 de junho de 2018 e tem curadoria de Rodrigo Moura, ex-diretor de programas artísticos e culturais do Instituto Inhotim.
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