11 jul 2018 | Lifestyle
A paquistanesa Malala Yousafzai está em solo brasileiro e em evento em São Paulo, na última terça-feira (10), anunciou que vai patrocinar três brasileiras que lutam pela educação de meninas no Brasil, através da Rede Gulmakai, uma iniciativa do Fundo Malala que patrocina homens e mulheres que incentivam ou promovem a educação de meninas em vários países.
Vale lembrar que, em 2012, Malala foi baleada na cabeça no Talebã ao insistir em ir à escola, uma atividade proibida para meninas Fotos: Reprodução/Instagram
Saiba quem foram as escolhidas:
Sylvia Siqueira Campos (Pernambuco): presidente do Movimento Infanto-juvenil de Reivindicação (Mirim), com sede em Recife.
Ana Paula Ferreira de Lima (Bahia): uma das coordenadoras da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), criada em 1979 para “promover e respeitar a autonomia cultural, política e econômica e o direito à autodeterminação dos povos indígenas”.
Denise Carreira (São Paulo): é coordenadora adjunta da Ação Educativa, uma organização fundada em 1994 para “promover os direitos educativos e da juventude, tendo em vista a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável no Brasil”.
“Garantir acesso igualitário à educação requer liderança ousada e ágil. É por isso que temos orgulho de investir nessas três ativistas, cujo trabalho para desafiar os líderes e mudar as normas já está ajudando a criar um futuro melhor para todas as meninas brasileiras”, disse em nota Farah Mohamed, CEO do Fundo Malala.
Vale lembrar que, em 2012, Malala foi baleada na cabeça no Talebã ao insistir em ir à escola, uma atividade proibida para meninas. Em 2014, se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz.