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“Inovar é ser fiel a sua proposta de valor” | Um papo com o CEO do Rock in Rio, Luís Justo, sobre cultura, inovação e experiência

9 out 2018 | Lifestyle

Por Lucas Magno

Falar sobre o Rock in Rio é sair da caixinha de ideias de que o evento se trata apenas de um festival de música, mas sim de uma grande experiência cultural imersiva. Luís Justo é um dos responsáveis pela evolução gradativa que a marca Rock in Rio vem atingindo nos últimos anos, saindo do País e virando força de entretenimento em lugares como Lisboa e até Las Vegas. A convite da Escola de Comunicação e gestão da Pós-Unifor, Luís recebeu uma plateia curiosa no Teatro Celina Queiroz, no campus da Universidade de Fortaleza, para palestrar sobre o tema “Empreendendo Sonhos: a Experiência por Trás do Maior Festival de Música do Mundo”.

Mas antes de subir ao palco, o CEO conversou com a Equipe MT sobre cultura empresarial, criação de experiências, inovação e adiantou novidades que cercam a próxima edição do festival. Confira!

Você está aqui visitando a Universidade de Fortaleza, palestrando para alunos da Escola de Comunicação e Gestão da Pós Unifor. Qual a importância de eventos como esse para a formação desse alunos?

Eu acredito muito no complemento da formação acadêmica com um pouco da prática. Não dá pra você pensar hoje em educação quando você não tem uma base fundamental que vem pela formação. Mas também você está em contato com o mercado, ainda mais hoje, que tudo está em constante transformação, acho uma super iniciativa. Até pela constância que eles estão trazendo essas pessoas, de outras realidades, pra mostrar na prática o que eles vão ver aqui na academia.

Você está há 7 anos a frente do Rock in Rio, mas o festival existe desde 1985. O que mudou?

Na verdade é o que não mudou. Os princípios e os valores lá de trás, de ser um grande evento, que se preocupa com a qualidade do cliente, a experiência que vai entregar, trazendo marcas que, não só viabilizam o evento, mas que compartilham essa proposta de valor que a gente tem a oferecer. Agora depois disso tudo muda sempre, tem que mudar. O mercado em constante movimento, a gente tá sempre querendo e precisa se reinventar, trazendo novos conteúdos. Na última edição a gente não só mudou de lugar, como trouxe inovações, como o evento de game, e se tornou algo tão grandioso que ganhou vida própria, que é o Game XP e virou acontecimento anual. É isso que a gente quer, trazer novos conteúdos e experiências, além dos grandes artistas, que também não mudaram desde 85.

Recentemente a Federação das Industrias do Estado do Ceará lançou a Mobilização Industrial pela Inovação, e o Rock in Rio tem essa vertente muito forte. Como o foco na inovação pode transformar uma experiência?

Inovar é a grande questão. Muito mais do que buscar a nova tecnologia ou o novo nome da música que a gente vai trazer, inovar é ser fiel a sua proposta de valor, que no nosso caso é entregar essa experiência inesquecível para os nossos clientes, ele vira o grande guia de tudo que a gente vai criar e o que a gente vai inovar. Se você perguntar para qualquer pessoa que trabalha no Rock in Rio qual foi a melhor edição, a resposta sempre vai ser que a próxima será o melhor, porque a gente quer entregar sempre uma experiência superior.

Quais as novidades do Rock in Rio 2019 que você pode adiantar pra gente?

O que eu posso dizer é que além da gente ter mudado de locação para o Parque Olímpico, esse ano a gente vai usar quatro arenas olímpicas, ao invés de duas, como foi na última edição, com conteúdos inovadores. Já lançamos o dia especial do heavy metal, que foi bem procurado, então resolvemos anunciar logo. E até novembro a gente lança mais duas ou três noites, quando o Rock in Rio Card começar a ser vendido. Um dos conteúdos que a gente está mais orgulhoso é o Espaço Favela. Criamos uma favela lúdica, com uma curadoria nas comunidades cariocas para trazer talentos, não só os populares de funk e samba, mas bandas de rock n roll, companhias de dança, poesia, mostrando que a favela não é carência, é potência.

Você também foi CEO da Osklen durante muitos anos, uma marca de moda. Como foi essa mudança da moda para o entretenimento e para a música?

Por um lado são indústrias completamente diferentes, mas quando você vai do ponto de vista conceitual, que as duas vertentes têm propósitos de valor muito claros, são parecidos. Ambos tem grandes similaridades por serem projetos nacionais que fizeram um conceito forte no país e que possibilitou exportar com muito orgulho o Brasil para fora. Produtos 100% nacionais.

Fotos: Camila Lima

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