#SemanadasMães | O poder de gerar uma vida e renovar-se, por Elusa Laprovitera - Márcia Travessoni

Por Lucas Magno

Seguindo com o especial Semana Das Mães, o GALERIA convidou Elusa Laprovitera para falar sobre o que é ser mãe para ela. Confira o depoimento:

Falar de maternidade é falar de amor. A forma mais próxima do amor Divino por ser incondicional, inalienável, que não aprisiona, que só quer o bem do outro.

Freud nos fala que a mulher nasce com uma “falta” básica, referindo-se ao sentimento de castração, a qual busca preencher por toda a vida com um filho, um parceiro ou pela realização profissional.

Elusa com a filha Joana

O que quer uma mulher, afinal? Eis o enigma feminino.

A natureza lhe responde quando lhe faz mãe. No ensinamento à civilização Freud diz que o feminino traz a técnica do tecer e do trançar, da perseverança, do saber esperar, de construir o mundo pacientemente, na espera gerando um filho, uma vida, um grande amor.

Fernando e a mãe Elusa em viagem de família

A convicção de que queria gerar filhos e cuidar deles foi a maior certeza na minha vida e a maior realização. Fiquei de bem com meu corpo mesmo com todas as transformações durante a gravidez. Sentia-me poderosa por gerar um Ser e com isso poder me perpetuar.

Afinal, a árvore está virtualmente contida numa semente. A maternidade me fez buscar e viver até hoje o “meu melhor”. Trouxe-me um padrão de excelência pessoal, um exercício diário para desenvolver o meu potencial total na vida. Meus filhos são a minha melhor obra, onde me reconheço verdadeiramente, onde crio e me recrio, aprendendo a aprender. Onde eu faço e me refaço renovando-me a cada experiência. Até biologicamente nosso organismo se renova na gestação. Por tudo isso sou grata a essa dádiva de Deus: meus filhos amados Fernando Victor e Joana.

A melhor parte de amar é ser alguém para outra pessoa.