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Atleta cearense, que reconheceu no triatlo uma motivação de vida, falou sobre
sua trajetória e preparação para a segunda Olimpíada

Mais que vocação, o esporte, para Vittoria Lopes, é herança. As águas que embalaram o início da história da mãe também são velhas conhecidas de Vittoria. A cearense é filha de Hedla Lopes, primeira mulher do Nordeste a competir na natação nos Jogos Pan-Americanos, no México, em 1975. 

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As primeiras medalhas da filha também foram conquistadas nas piscinas, mas Vittoria ansiava por uma conexão maior, uma força imparável que a carregasse até as Olimpíadas – encontrou no triatlo, esporte que hoje também divide com a mãe.

“Não senti essa conexão total com a natação. No triatlo essa conexão foi muito mais fácil. Foi mais fácil de sentir, foi uma sensação que eu iria mesmo para as Olimpíadas, mesmo no início. Estamos falando de um esporte que eu nem sabia muito sobre pedalar e correr. Apenas nadar. Foi uma conexão muito real”, lembra.

Em 2021, nas Olimpíadas de Tóquio, a atleta sentiu a emoção de estar, pela primeira vez, numa disputa olímpica, realizando um sonho pessoal e da mãe, que, agora, vê a filha trilhar um caminho vitorioso no triatlo. 

“Sem dúvidas, a minha mãe foi a principal responsável para que eu virasse uma atleta profissional. Ela que me colocou no esporte e também me incentivou muito para que eu continuasse”, afirma Vittoria. 

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