Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

A equipe MT separou os principais destaques da semana de moda novaiorquina

Fazendo com que todos os olhos da moda se voltem para um dos endereços mais fashionistas do mundo, a New York Fashion Week, realizada de 9 a 14 de setembro, em diversos pontos da cidade de Nova Iorque, abre a temporada Primavera/Verão 2023. Entre as etiquetas que desfilam no local, está a brasileira PatBO, que tem como ponto forte o bordado manual, e a festa da Fendi, que comemorou os 25 anos da bolsa Baguete.

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Made in Brasil

Trazendo uma coleção predominantemente pink, preta e branca, a PatBO, brand criada pela brasileira Patrícia Bonaldi, marcou presença pela quarta vez na semana de moda novaiorquina. Apostando no movimento das franjas e na delicadeza de pedrarias e bordados feitos à mão – característica marcante da grife -, a PatBO trouxe releituras de clássicos das décadas 1960 e 1970.

Bodas de prata

Comemorando 25 anos da icônica bolsa baguette, que imita a forma dos franceses carregarem o pão, a Fendi apresentou uma coleção de 53 looks que brinca com opostos na medida em que traz o peso de casacos, moletons e peças utilitárias equilibradas com a delicadeza e feminilidade de paetês e sedas. Da mesma forma, o verde cítrico, o rosa bebê e o azul claro quebram a sobriedade do cinza. Todas as peças vieram acompanhadas de releituras da bag que surgiu em diversos tamanhos, virou acessório de gorro, luvas e meias, chaveiro e colar.

E teve brasileira marcando presença no desfile. Primeira embaixadora da Fendi no Brasil, a modelo e designer Sasha Meneghel assistiu a apresentação na primeira fila ao lado da socialite Kim Kardashian.

Estampas para todos os gostos

As flores tomaram conta da passarela com o Jardim Secreto de Carolina Herrera. O diretor criativo Wes Gordon apostou no romantismo da estampas florais em tecidos fluidos, silhuetas marcadas e muitos babados. O preto também veio nada básico, combinado com tule adicionando volume às peças. As mangas bufantes se contrapõem aos cortes retos de blazers, casacos e até vestidos. Os chapéus pretos com aba de tule acrescentaram um ar nostálgico dos anos 1920.

Apesar do ar gypsy do tie dye de Altuzarra, o estilista Joseph Altuzarra revelou que se inspirou no oceano, nos marinheiros e nos mitos e mistérios das águas. “Eu queria que a coleção não apenas evocasse o espírito intrépido e aventureiro dos marinheiros e viajantes do mundo, mas também o mistério e a escuridão das profundezas do oceano, povoadas de sereias e criaturas mitológicas”. Já a Proenza Schouler trouxe o poá em modelagens flare e maxi mangas. A brand também desfilou looks com trançados manuais e franjas.