Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Quando pensamos a moda com uma construção, é importante lembrar que esse é um mercado em constante transformação. E claro, quem busca por inovação diante do que é tendência se destaca no meio da multidão.

Eva Farah é um dos nomes que despontam quando o assunto é consumo e comportamento de moda no Brasil. Graduada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), especializada em Design Gráfico e mestranda em Comportamento de Consumo, além de ter atuado no marketing de marcas como Coach, Kate Spade New York e Grupo Rosset, Eva integra a equipe da WGSN, consultoria líder mundial em previsões de tendências.

Eva integra o time de palestrantes do MaxiModa 2018, onde compartilhará com o público todo o seu expertise sobre comportamento jovem.

“Depois do grande foco nos Millennials que demos nos últimos anos chegou a vez da próxima geração ganhar mais atenção, a geração Z! Hoje eles já são 2 bilhões de pessoas no mundo e serão o maior grupo de consumidores em poucos anos. Essa geração desafia os estereótipos que conhecemos e, para entender sobre eles, vamos dar uma olhada nas principais características, suas relações com mídias sociais, aspirações sobre vida e trabalho e, claro, como isso está impactando a moda! Queremos que as pessoas saiam de lá com ideias claras de como criar conexões com esse novo grupo de consumo e potencializar suas marcas!”, explica melhor a palestrante.

Segundo Eva, é importante pensar que tendências, produtos e marcas são sobre pessoas e por isso é importante priorizar os consumidores: “As tendências ou ideias estão vivas e aparecendo o tempo inteiro. Estão ao nosso redor, no que comemos, onde vivemos e em como nos conectamos. E se a gente tem consciência delas ou não, elas ditam os produtos e serviços que desejamos. É fácil ver o produto ou serviço no qual essa tendência se manifesta, mas é desafiador entender o comportamento por trás delas e para entender esse comportamento sempre temos que olhar para pessoas. Afinal ainda é para elas e com elas que criamos!”.

E como diagnosticar uma tendência? Eva explica que existem diversas técnicas e ferramentas para este fim, no entanto, “na prática, é parte ciência, parte arte, parte matemática e parte mágica. É uma soma de dados com repertório e intuição para separar as micro tendências (ou modismos), das macrotendências (mais relacionadas aos comportamentos) e conseguir fazer recomendações concretas para os nossos clientes”.

Bagagem
Do período em que trabalhou no marketing de labels como Coach, Kate Spade New York e Grupo Rosset, Eva confessa que saiu com uma bagagem muito grande de aprendizado. “Aprendi principalmente que moda é um mercado como outro qualquer, é um negócio. Se não encararmos com seriedade, foco, profissionalismo e não nos basearmos também em informações sólidas esse negócio não é perpetuado. Temos o privilégio de trabalhar em uma indústria extremamente atraente, divertida e criativa, mas sem planejamento, estratégia, pesquisa e inovação não conseguimos crescer”, declara.

Das marcas internacionais, a expert herdou “a visão do negócio que desmitifica a moda, o foco nos detalhes, a preocupação com a saúde financeira da empresa e a importância da criação de uma marca forte”. Com empresas brasileiras, aprendeu a valorizar as regionalidades, “a influência cultural e o entendimento de que não fazemos roupas, somos um sistema inteiro que inclui logística, fornecimento, financeiro, pessoas e muito mais e que todo o sistema deve funcionar de forma saudável”.

Além de Eva Farah, o MaxiModa 2018 irá trazer Maria Prata, apresentadora do programa Mundo SA/; Fernanda Paiva, gerente de marketing da Natura; Lilian Pacce, editora de moda e Eva Farah, que faz parte do time da consultoria WGSN. Confira todas as informações sobre o evento clicando aqui.

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