6 jun 2023 | MT Acontece
O evento reuniu representantes de 193 países e lideranças na área da urbanização sustentável
O vice-prefeito e superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza, Élcio Batista e
a superintendente adjunta, Larissa Menescal participam da Assembleia Geral da ONU-Habitat. O evento que está sendo realizado desde sábado (3), segue até sexta-feira (9), em Nairóbi, capital do Quênia reunindo representantes de 193 países e lideranças na área da urbanização sustentável.
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Para este ano o tema aborda “Um futuro urbano sustentável, através de um multilateralismo inclusivo e eficaz: alcançando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em tempos de crise global”. As discussões estarão centradas em desenvolvimento urbano sustentável, incluindo moradia acessível, ação climática urbana, resposta a crises urbanas, ação local para alcançar os objetivos de desenvolvimento e financiamento para o desenvolvimento urbano sustentável.
A cidade de Fortaleza se integra a reunião com objetivo de reforçar o desejo e capacidade em sediar o 13º Fórum Urbano Mundial no ano de 2026, projeto desenvolvido pela gestão atual do Iplanfor e selecionado para a segunda fase da candidatura. O Fórum é a principal conferência global sobre urbanização sustentável, que acontece de forma bianual e é convocado pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos.
O vice-prefeito Élcio Batista, reconhece a importância de estar presente em reuniões globais e construir parcerias com Instituições como a ONU-Habitat enfatizando o comprometimento da Prefeitura de Fortaleza na implementação do ODS 11, que visa a promoção de um desenvolvimento urbano mais sustentável e igualitário, assim como, reforça a vontade e a capacidade da cidade em sediar o Fórum Urbano Mundial.
Em uma entrevista exclusiva a equipe do site MT, Élcio afirma que a cidade almeja sediar o fórum, pois a cidade está em constante construção e transformação, com projetos amparados no conceito de ação local para impactos globais. “A cidade lida com seus principais desafios e suas soluções inovadoras. Desafios, estes, que são enfrentados por diversas cidades de todos os continentes, seja em desigualdade, mobilidade ou questões climáticas (…) Fortaleza tem uma localização estratégica, posição que a coloca como um dos mais vibrantes centros de conexões com o mundo: tecnológico, marítimo e aéreo”.
E a capital cearense já conta com alguns projetos para integrar a urbanização sustentável em toda Fortaleza. Os principais projetos da gestão municipal que tem como pleito, o Instituto de Planejamento Urbano segundo o vice-prefeito são:
A empreendedora social cearense Ticiana Rolim Queiroz, fundadora da Somos Um, também estava presente em dois painéis durante a Assembleia Geral. Ticiana falou durante o painel “Projetando e Construindo Cidades Resilientes” e dividiu o palco do evento Women-led Cities (Cidades lideradas por mulheres) com a empresária Luiza Trajano e outras cinco lideranças femininas mundiais.
Em suas participações, a empreendedora falou sobre o despertar da energia feminina em mulheres e homens para a criação de novos sistemas econômicos, sociais e políticos que sejam mais justos, equilibrados e inclusivos. Em sua apresentação, Ticiana contou sua história de vida em sua atuação na C. Rolim Engenharia e abordou o processo de mudança pessoal, marcado pelo despertar do feminino sagrado e que culminou com a criação da organização social Somos Um, focada em apoiar negócios sociais a reduzir a desigualdade e gerar novas oportunidades, do modelo de negócios DiverCidade, negócio social voltado para a oferta de habitação para mulheres em situações de vulnerabilidade.
Do Ceará, também estava presente a empresária Annette de Castro, do grupo Mulheres do Brasil. “Esse é mais um momento especial em minha vida, desde que decidi dedicar minhas energias para o empreendedorismo social. É uma grande honra representar o Ceará e o Brasil em um fórum mundial de discussões dessa magnitude, compartilhando minhas experiências com nomes que têm ajudado a mudar a realidade de vida de tantas pessoas e que também buscam combater as desigualdades sociais e mandar a pobreza para o museu”, comenta Ticiana Rolim.