20 abr 2016 | Notícias
Um dos maiores circuitos de Teatro Brasileiro, oferecido pelo Sesc, acontece em Fortaleza de forma sublime, em sua 19a edição. A mostra ficará disponível para o público cearense entre os dias 1o e 30 de abril.
A ideia do Projeto Palco Giratório é mostrar o diálogo entre a linguagem artística teatral e a performance do dia a dia, gerando vivências entre artistas e o diferenciado público do município.
Acompanhe a programação desta semana:
Dia 20 – quarta-feira:
ANJOS (SP – Cia. Cênica Nau de Ícaros). 15h – Cuca Mondubim.
Classificação: Livre | Duração: 60 minutos | Gratuito. Acessível em Libras e Autodescrição.
A história de Nuno e seus amigos Ana, Nico, Jonas, Olivia e Suriá. A divertida “gangue” dos A.N.J.O.S. fala de perdas e da aventura que é crescer de maneira sutil e divertida. Uma jornada quarto adentro: de brincadeira em brincadeira, os personagens vão puxando histórias, remendando pensamentos, consertando medos, costurando sonhos, navegando pela imaginação.
Dia 21 – quinta-feira:
A CARROÇA É NOSSA ( MA – Grupo Xama Teatro) 17h – Praça Luíza Távora.
Classificação: Livre | Duração: 70 minutos | Gratuito.
Tudo começa com um sonho de Pedoca, em que vê a si próprio em uma carroça puxada por um burro. Ao despertar, encontra a carroça, mas não o animal que pudesse puxá-la. Em sua busca pelo burro, encontra Toinha, que sonha com um amor verdadeiro; Joaninha, que anseia por proteção; e Cecé, cujo sonho é encontrar sua família. Durante a busca, eles percebem que precisam desvendar um enigma que envolve não só a carroça, mas também os seus destinos.
Dia 22 – sexta-feira:
A MENINA DOS BRINCOS DE OURO (CE – Paula Yemanjá e Edivaldo Batista). 14h – Teatro Sesc Emiliano Queiroz.
Classificação: Livre | Duração: 70 minutos | Gratuito.
Maria do Socorro é filha de uma lavadeira e sonha em ser cantora. Sua vida muda quando é raptada por Venâncio, homem inescrupuloso, que a obriga a cantar em troca do seu belo par de brincos de ouro. O espetáculo é uma livre adaptação do conto homônimo recolhido da cultura popular pelo folclorista Câmara Cascudo, que narra as desventuras da menina sequestrada pelo “velho do saco”.
DÚPLICE (GO – Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha). 20h – Cuca Barra.
Classificação: Livre | Duração: 55 minutos | Gratuito.
A cena bruta, a lida, a luta. Do encontro de um bailarino-ator com um ator-bailarino, surgem dois mercadores vendendo a mesma cena, dois artistas cênicos representando uma mesma mercadoria, dois polos antagônicos e interdependentes. Com parco aparato tecnológico, a trama se desvela sustentada pela cumplicidade e pelo diálogo corporal, num jogo físico e rítmico, cênico e sonoro, alternando sons e silêncios, movimentos e pausas, ininterruptamente. Duas pessoas distintas, dois únicos. Frente a frente, lado a lado, ora duo, ora duelo. Um e outro, você e outro você, você e você mesmo. Dobrado, fingido, forjado. Dúplice.
Dia 23 – sábado:
ADAPTAÇÃO (DF – Teatro de Açúcar). 20h – Teatro Sesc Emiliano Queiroz.
Classificação: 10 anos | Duração: 60 minutos.
O espetáculo conta a história de personagens num momento de adaptação como meio de sobrevivência: um diretor teatral frustrado, que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; uma atriz recém-chegada à cidade grande, que precisa se acostumar à solidão do novo estilo de vida; uma transexual que adaptou seu corpo para poder seguir vivendo nele; um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações da espécie. Todos estão unidos por um drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir, como se um escritor escrevesse ou adaptasse suas histórias, recriando, agregando e, o mais temível, eliminando personagens.
Dia 24 – domingo:
RECEITAS DE BAIÃO E OUTROS PRATOS (CE – Cia. Balé Baião). 20h – Sesc Iracema.
Classificação: Livre | Duração: 45 minutos.
A dramaturgia do “Receitas de Baião” reside nos Corpos Plurais que se relacionam em cena, de maneira informal e despretensiosa, deixando que suas fragilidades se revelem propositalmente nas suas vagarezas, miudezas e sutilezas. O espetáculo fala de gente, de pessoas que erram e acertam sempre que podem, de corpos que amadurecem e se desprendem de tudo que possa ser excessivo ou espetaculoso. Fala de afetos, cumplicidade e compartilhamento. Nisso se escrevem os termos: “Receitas” no plural, e a expressão “outros pratos”, significando que todas as receitas podem ser reinventadas e redimensionadas a cada nova inquietude.
GALERIA+CULTURA