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#RoteiroCompartilhado | Zarhi El Malek e um Marrocos deslumbrante!

1 ago 2016 | MT Life

Por Lucas Magno

Por Zarhi El Malek

Surpreendente e encantador, ele é um país muçulmano que não perdeu suas características típicas, mas que é muito receptivo ao turismo. As cidades de Casablanca, Fez e Marrakech são algumas das mais conhecidas. Marrakech é a maior e mais cosmopolita, e lembro que quando comentei que inclui essa cidade em meu roteiro de férias, várias pessoas começaram a me dar conselhos sobre como me vestir, que cuidados ter, como se eu pudesse ser raptada a qualquer momento em troca de camelos. Mas, por favor, antes de dar ouvidos a comentários cheios de cuidados, de quem gosta da gente, mas não conhece o lugar, procure conversar com quem já esteve por lá e, de preferência, recentemente.

O Marrocos é um país lindo e nele habita um povo gentil e acolhedor, que lhe cumprimenta e sorri, simples e de hábitos tradicionais que devem e merecem ser respeitados. Eu cheguei de lá há pouco tempo e voltei encantada com o que encontrei. Fui a convite de uma amiga brasileira que mora em Marrakech e pude mergulhar na rotina da cidade, com direito a idas no supermercado, a estar hospedada em um condomínio de casas lindas e confortáveis, lembrando de conhecer de perto lugares tradicionalmente turísticos e outros mais fora da rota, dos mais recomendados aos mais inexplorados.

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Saí do aeroporto e já me deparei com um trânsito caoticamente ordenado, em que os ciclistas e pedestres têm poder, carros poderosos andam ao lado de motocas abusadas e tudo tem outro cheiro, outra cor. E por falar em cor, as cores daquele lugar permanecem no meu coração. Primeiro, tudo tem um tom terra predominante; depois, a cada outra cor conectada a ele, ganhamos a percepção de como cada uma delas é linda e ganha destaque no que primeiro me pareceu tão deserto.

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A Medina é imperdível. Não ir à Medina é como não ir ao Marrocos, ainda que você esteja lá. A Medina é a cidade velha, onde aquela cidade teve início, e está dentro das muralhas que a definem, as quais são imponentes e cheias de história. Lá dentro, na parte mais antiga, você encontrará um verdadeiro labirinto com um pouco de tudo: lojas para todos os gostos, necessidades, serviços, estilos e objetivos. A Medina é intensa, viva, cheia de cores e aromas, de lugares a serem descobertos. Há desde lojinhas bem simples de quinquilharias até lojas mais poderosas, cafés e restaurantes descolados e imperdíveis. Você também achará muita cultura, tradição e se surpreenderá com o lugar, que vai lhe conquistando a cada novo corredor.

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Restaurante Nomad

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As especiarias chamam atenção pelas cores e pelos aromas

Lembre-se: você está em um lugar onde as pessoas oram cinco vezes por dia (ao amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde, no pôr do sol e à noite), e, portanto, será normal você ouvir a chamada da oração e, dependendo de onde você esteja, poderá se deparar com pessoas que param tudo, miram Meca e se ajoelham onde estiverem. Por favor, respeite-os. E sim, eles também mudam toda a rotina de horários do país para o Ramadan. Vivenciei por lá dias com e sem Ramadan. Melhores são os dias sem, pois tudo é mais intenso. No Ramadan, os muçulmanos jejuam do nascer do sol ao anoitecer, sequer bebem água nesse período. Às 19h30min, eles voltam a comer e, acredite, a noite vira dia. Para o turista, lugares como a Praça Jemaa El Fna mudam completamente!

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E por fim, tire um tempo para curtir o Jardim de Majorelle. Também conhecido por sua conexão com Yves Saint Laurent, o jardim foi criado originalmente pelo pintor francês Jacques Majorelle e aberto ao público em 1947. Após a morte de Majorelle, o local ficou abandonado, esquecido. Até que em 1980, Saint Laurent o adquiriu e transformou sua conexão com o Marrocos em um lugar onde compartilha conosco todo o seu amor e inspiração. O estilista tinha casa em Marrakech desde a década de 1960, o Marrocos era seu refúgio e seu lar. O Majorelle tem endereço privilegiado (Rue Yves Saint Laurent) e nele há um museu que nos apresenta a coleção privada de Saint Laurent e Bergé (seu companheiro), com joias, rendas, vestimentas, artefatos e todo o respeito que ele cultivava pelo povo berbere.

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Por lá, encontrei a Sabrina Sato, que estava sendo atendida pela mesma agência que eu, a Morocco Imperial, da minha amiga querida Lilian Haddad e do seu marido, Haddi. Esse casal mora lá e sabe tudo do Marrocos, é delicioso contar com o suporte deles. Museus, passeios, história, lugares, lojas, eles levam você a todos os lugares, traduzindo tudo e fazendo com que os passeios sejam certeiros. E se você curte moda, foi a Lilian que garantiu à Sabrina Sato ir aos lugares certos para cada compra, além de ela ser amiga de nomes que são referência em estilo, como a Adriana Bittencourt. A Morocco cuida de toda a parte terrestre e de roteiro, do tradicional ao mais cool e sofisticado, com pitadas de aventura.

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E quer saber? De tudo que vi, do mais simples ao mais requintado, da gastronomia mais básica à mais delicada, da moda das ruas às lojas mais caras, do Riad aos hotéis 5 estrelas e cafés para o pôr do sol, passando pelo Lodge no Kasbah du Toubkal, em pleno Atlas…. O resumo é, como diria Carolina Ferraz: o Marrocos? #achochic

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