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Met Gala: conheça a história da noite mais icônica da moda

6 maio 2024 | Moda

Por Thayná Facó

Com quase um século de história, o Met Gala chega a sua 51ª edição nesta segunda-feira (6)
com o tema “Belas Adormecidas: O Despertar da Moda”
Anna Wintour, Diana Vreeland, Eleanor Lambert e Pat Buckley são nomes que compõem a história da organização do Met Gala
Anna Wintour, Diana Vreeland, Eleanor Lambert e Pat Buckley são nomes que compõem a história da organização do Met Gala (Fotos: Reprodução/Pinterest)

A primeira segunda-feira de maio é, sem dúvidas, uma das datas mais importantes do calendário anual da moda. Todos os anos, o Met Gala reúne celebridades e estilistas para desfilar looks icônicos no tradicional tapete vermelho. Nesta segunda-feira (6), a 51ª edição do evento traz o tema “Belas Adormecidas: O Despertar da Moda” para o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, com transmissão ao vivo pela Vogue a partir das 19h.

LEIA MAIS >> Met Gala 2024: veja retrospectiva de temas icônicos de outras edições do evento

Organizado e presidido por Anna Wintour – grande ícone da moda e editora-chefe da edição norte-americana da Vogue – desde 1995, o Met Gala é um evento beneficente que arrecada fundos para o MET’s Costume Institute. Além disso, marca a abertura da exposição anual de moda do Museu. Os looks desfilados pelas celebridades e ícones da moda viram fonte de desejo e, portanto, o tapete vermelho acaba por se tornar uma grande vitrine para marcas e estilistas.

Nomes como Cher, Naomi Campbell, Zendaya, Rihanna e Michaela Coel já fizeram história no evento ao desfilar looks assinados por designers e marcas como Bob Mackie, Versace e Schiaparelli.

Rihanna, Zendaya e Michaela Coel vestiram, respectivamente, Guo Pei, Versace e Schiaparelli (Fotos: Reprodução/Pinterest)

Criação do acervo

Mas nem sempre foi assim. A história do evento remonta ao começo dos anos de 1920, quando a produtora de teatro Irene Lewinsohn e a cenógrafa Aline Bernstein organizaram uma coleção de figurinos de fontes e épocas variadas. A ideia era criar um arquivo de peças para consulta e pesquisa de outros profissionais das artes cênicas. 

Em 1946, a coleção já contava com mais de oito mil itens e passou a integrar o acervo do MET. Batizado de The Costume Institute, o acervo possui, hoje, mais de 33 mil objetos e remonta sete séculos de história da moda.

O primeiro evento do instituto foi realizado apenas em 1948, por Eleanor Lambert. Relações públicas e criadora da New York Fashion Week (NYFW), da lista internacional de mais bem-vestidos e do Council of Fashion Designers of America (CFDA), Eleanor selecionou seus melhores contatos da alta sociedade de Manhattan e realizou a edição que ficaria conhecida como “A festa do ano”.

Diferente de hoje, o evento acontecia sempre no mês de dezembro. Fora isso, as salas e corredores do MET ainda não funcionavam como local fixo do evento, que possuía um caráter itinerante. A festa rodava diferentes lugares da cidade, como o Central Park e o Rainbow Room, no Rockefeller Center.

Mudanças revolucionárias

Em 1973, a lendária editora de moda Diana Vreeland tornou-se consultora do The Costume Institute e revolucionou o evento com várias propostas que permanecem até hoje. Vreeland consolidou a festa nas instalações do próprio MET e tornou o evento temático. Dessa forma, estabeleceu o código de vestimenta com trajes inspirados no tema anual – da forma como vemos e amamos hoje em dia!

Também mudou o escopo da lista de convidados e focou em reforçar a presença de celebridades. Além disso, instaurou a cultura de anfitriões para cada edição, escolhendo Jackie Kennedy para a ser a primeira a assumir a função. Após o falecimento de Vreeland, em 1989, a socialite Pat Buckley passou a organizar o evento.

Cher, Naomi Campbell e Princesa Diana vestiram, respectivamente, Bob Mackie, Versace e Christian Dior (Fotos: Reprodução/Pinterest)

Apesar dos fortes nomes que compõem a história de organização do evento, foi Anna Wintour a grande responsável pelo sucesso financeiro e midiático do MET Gala. Ao assumir a organização do evento em 1995, tornou o acesso ao evento ainda mais restrito, escolhendo a dedo os convidados da moda, entretenimento e política.

A partir de 2001, Wintour decidiu mudar a data da festa, de dezembro para maio. Além disso, firmou a contribuição de 35 mil dólares para cada convidado. Não é por acaso que, nesses quase 30 anos de história na posição, ela já angariou mais de 50 milhões de dólares para o museu.

Met Gala 2024

Em 2024, o tema que rege o evento é ‘Sleeping Beauties: Reawakening Fashion, ou ‘Belas Adormecidas: O Despertar da Moda’, em tradução direta, trazendo a natureza como uma metáfora para a impermanência e a constante renovação da moda. Já o dresscode escolhido para inspirar a criação dos looks desfilados foi ‘O Jardim do Tempo’.

A exposição, prevista para ser inaugurada no dia 10 de maio, convida os espectadores a apreciarem peças icônicas do acervo do MET’s Costume Institute. Algumas delas nunca vistas antes, outras tão frágeis que nunca mais poderão ser usadas novamente. Com cerca de 250 itens do arquivo, a mostra traz peças desde o século XVII até contemporâneos como Schiaparelli, Yves Saint Laurent e Christian Dior. 

O tema convida, então, não apenas a conhecermos mais a fundo a história da moda, mas a história dos processos que a moldam, suas técnicas de criação e conservação, sua ligação com a memória e com os sentidos do corpo. Dessa forma, no tapete vermelho, podemos esperar looks que brinquem com a noção de passagem do tempo, além de referências históricas e atemporais.

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