11 fev 2022 | Notícias
A lista celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, lembrado nesta sexta-feira (11)
Celebrado nesta sexta-feira (11), o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência comemora os feitos de cientistas e encoraja as novas gerações a buscarem carreira na área. Em vista disto, a equipe do Site MT divulga uma lista com 10 mulheres cientistas que propagam conhecimentos sobre o tema nas redes sociais.
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Normanda Morais é nova afiliada da Academia Brasileira de Ciências
Formada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), Natália Pasternak tem PhD com pós-doutorado em Microbiologia, na área de Genética Molecular de Bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da mesma universidade. Em 2020, encontrou nas redes sociais uma via para combater as fake news relacionadas à pandemia de Covid-19. Hoje, ela possui mais de 301,7 mil seguidores no Twitter.
Será que nós brasileiros somos “imunes” à desinformação sobre vacinas? minha coluna na @TheSkepticMag ! https://t.co/SbAlLgA3ei
— Natalia Pasternak, PhD 🧬 🇧🇷 🇮🇱 (@TaschnerNatalia) January 26, 2022
Natália também é colunista do jornal O Globo, da revista The Skeptic (UK) e do site Medscape. Também atua como comentarista na Rádio CBN e no Jornal da Cultura. E publicou, com o jornalista Carlos Orsi, os livros “Ciência no Cotidiano”, pela editora Contexto, e “Contra a Realidade”, pela Papirus 7 Mares.
A médica epidemiologista, pesquisadora e divulgadora científica Denise Garrett também tem alcance no Twitter. Morando nos Estados Unidos há mais de 25 anos, onde fez o doutorado, a mineira é formada em Medicina pela UFMG e vice-presidente da organização sem fins lucrativos Sabin Vaccine Institute, em Washington D.C., além de ser ex-integrante do Centro de Prevenção e Controle de Doenças do Departamento de Saúde do país, em Atlanta. Na web, ela traz informações sobre a pandemia do novo coravírus.
Reta final da pandemia?
— Denise Garrett, MD, MSc (@dogarrett) February 5, 2022
Qdo vamos parar c as previsões sobre a pandemia baseadas mais em esperança do q em evidências? Esperança não é estratégia. E se vierem novas variantes, q podem ser até mais problemáticas que a Omicron? Podemos ter esperança, mas precisamos de estratégias. https://t.co/XnVXZ1XICX
Graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) pela Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana e Experimental pela Universidade Federal da Bahia, Jaqueline Góes de Jesus foi líder do grupo de cientistas brasileiros que desvendaram o sequenciamento do novo coronavírus, que teve o primeiro caso na América Latina confirmado em 26 de fevereiro de 2020.
Publicado com uma rapidez surpreendente — apenas dois dias após a verificação do primeiro paciente com a doença no Brasil —, o estudo ajudou epidemiologistas, virologistas e especialistas em saúde pública a desenvolverem vacinas e testes diagnósticos.
Laura Marise de Freitas, farmacêutica e bioquímica, mestra e doutora em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia e Ana Cláudia Bonassa, bióloga, mestre em ciências e doutora em ciências com ênfase em Fisiologia Humana estão a frente do “Nunca vi 1 cientista”, canal no Youtube que se propõe a divulgar as novidades da área.
A bióloga cientista Thabata Cavalcante trabalha na Serra de Baturité estudando a surucucu pico-de-jaca, conhecida no Ceará, como Malha de fogo. Além disso, ela é integrante do Projeto Guariba, iniciativa dedicada a conservação da Guariba-da-caatinga, uma espécie de primata ameaçada de extinção. Nas redes sociais, Thabata divulga curiosidades sobre a fauna cearense.
Luiza Caires é jornalista e mestre em Comunicação pela USP. É editora de Ciências do Jornal da USP e das mídias sociais da universidade. Autora do guia “De cientista para jornalista”, também faz divulgação científica de maneira independente em seus perfis nas redes sociais. Em 2020 se destacou nas redes ao trazer informações sobre a pandemia, sendo apontada como o segundo perfil mais influente no Twitter no tema. É também editora da newsletter sobre ciências Polígono, projeto do Núcleo Jornalismo com apoio Serrapilheira.
Não é incrível pensar que demorou 4.530 anos para a luz emitida pela Nebulosa do Golfinho atingir o quintal do fotógrafo Lucky Budd, onde fica seu telescópio?
— Luiza Caires – jornalista de ciências (@luizacaires3) February 8, 2022
Meu post de hoje no Núcleo traz essa e outras imagens astronômicas que nos encantam, explicando como são produzidas 👇 pic.twitter.com/ucntMt8DzE
Graduada em Biomedicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mellanie Fontes-Dutra é mestre e doutora em neurociência com pós-doutorado em bioquímica, também pela universidade. Com a pandemia, Mellanie precisou abandonar a rotina no laboratório e aproveitou o tempo em casa para publicar dados do doutorado e trabalhar em gráficos e análises.
Sou biomédica, com doutorado em neurociências, e posdoc em bioquímica! 🧠🧪
— Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland) February 11, 2022
Pesquisei como o sist. nervoso se desenvolve e o papel de neurônios inibitórios e do sistema imunológico nisso!#DiaInternacionaldeMeninasEMulheresNaCiencia #InternationalDayofWomenandGirlsinScience pic.twitter.com/ALynOfHJJg
Editora-chefe do Portal Drauzio Varella e colunista do Uol, Mariana Varella é jornalista de saúde, cientista social e pós-graduanda da Faculdade de Saúde Pública da USP. Nas redes socias, ela compartilha dicas sobre assuntos variados relacionados a saúde.
O caso da mulher que precisou de transplante de fígado depois de tomar chá de 50 ervas me lembrou dessa matéria q fiz há alguns anos. São vários os casos de hepatite por causa de suplementos naturais facilmente acessíveis. https://t.co/LnTFIko60Z
— Mariana Varella (@marivarella) February 4, 2022
Uma das epidemiologistas com mais visibilidade no Brasil durante a pandemia de Covid-19, Ethel Maciel é pós-doutora em Epidemiologia (Johns Hopkins University), professora Titular da Universidade Federal do Espírito Santo e aborda nas web a relação entre saúde, ciência e contemporaneidade.
Eu agradeço às mulheres que lutaram para que esse espaço fosse menos árduo. Por elas dedico minha luta para que novas meninas e mulheres possam também conquistar seus espaços em todas as áreas do conhecimento. Precisamos de mais mulheres na ciência! Ciência é lugar de mulher! pic.twitter.com/vbNPrRHCX9
— Ethel Maciel, PhD (@EthelMaciel) February 11, 2022
O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, foi instituído em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas e passou a integrar o calendário de eventos da Fundação em 2019. Sob a liderança da Unesco e da ONU Mulheres, o evento acontece em diversos países, com atividades que visam dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.