1 jul 2024 | Beleza
Não é tão incomum ver pessoas, principalmente mulheres, com o furo da orelha largo ou rasgado devido ao uso, durante muitos anos, de brincos pesados. Em alguns casos, a deformidade também acontece em consequência do uso de alargadores, o que resulta em problemas estéticos que podem ser corrigidos por meio da lobuloplastia, procedimento que repara o lóbulo da orelha.
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Além de brincos pesados e alargadores, a deformidade pode ser causada, também, em virtude de traumatismos, alterações congênitas e envelhecimento, segundo a médica Patrícia Marques, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A técnica de correção pode variar de acordo com o local e com o tipo de deformidade, e deve ser feita por um especialista capacitado da área.
“Algumas mulheres gostam de usar brincos grandes e pesados, só que, com o tempo e de tanto puxar a orelha para baixo, o lóbulo vai caindo. Quando vem a terceira idade, quando naturalmente ocorre a perda da firmeza da pele, isso termina na queda do lóbulo, algumas vezes, sutis, outras, severas, e traz bastante gente incomodada com a situação ao consultório”, comenta a especialista.
No caso de alargadores, a lobulopolastia consiste em reconstruir os lóbulos com o próprio tecido local, removendo a área alargada e promovendo o fechamento com auxílio da pele ao redor do furo. O desafio, nesses casos, segundo a médica, é refazer o formato naturalmente arredondado e simetrizar com a outra orelha. O procedimento é, geralmente, simples e de curta duração.
“A cirurgia é simples e de curta duração, mas como envolve anatomia, é sempre importante reforçar para as pessoas procurarem um especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, pontua Dra. Patrícia. Na maioria dos casos, a lobuloplastia é feita com anestesia local, mas, dependendo do caso, pode ser feita com anestesia geral ou sedação.
No pós-operatório, de acordo com a especialista, a recomendação é manter a higiene diária dos pontos, evitar exposição solar direta nos primeiros meses e utilizar pomadas apropriadas nas primeiras semanas, recomendadas pelo profissional que realizar o procedimento. Além disso, não é recomendado utilizar brincos ou furar a orelha novamente por, pelo menos, seis meses.