20 out 2021 | Beleza
Nas últimas semanas, os chamados “hip dips” – ou depressões trocantéricas, no linguajar científico – têm chamado atenção de mulheres nas redes sociais. Enquanto uma parte reclama por não ter os famosos “quadris de violão” de celebridades como Kim Kardashian, outra parcela fala com gentileza sobre o tema para naturalizar essa característica. Mas afinal, o que são os “hip dips” ou “quadris de violino”, como chamamos no Brasil?
Estes são afundamentos nas laterais dos quadris que dizem mais respeito à estrutura óssea que a percentual de gordura e de massa magra no corpo. Por isso, pessoas magras, com constituição física atlética ou pessoas gordas podem ter essa característica.
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Uso de máscaras: procedimentos estéticos que ajudam a cuidar da pele do rosto
A região pode ser tonificada com exercícios físicos, mas para quem se incomoda com esse afundamento, só é possível alcançar um formato mais arredondado com procedimentos estéticos. Muitas clínicas indicam o preenchimento com polimetilmetacrilato (PMMA), que também funciona como um estimulador de colágeno.
Do outro lado, adeptas a movimentos “body positive”, que exalta corpos naturais, preferem uma abordagem diferente do tema. Acredita-se que essa é mais uma maneira de implantar uma nova insegurança em corpos femininos em prol do lucro. Afinal, “hip dips” são características genéticas comuns, que não apresentam qualquer risco à saúde ou às atividades do cotidiano e, portanto, não precisam ser mudadas.