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Alice Wegmann fala sobre como usa a internet para se posicionar na política e no feminismo

5 abr 2020 | Entretenimento

Por Redação

Aos 24 anos, desde os 14 na TV, Alice Wegmann é a capa da revista Glamour do mês de abril. À publicação, ela contou sobre como usa as redes sociais para refletir seus valores no feminismo e na política.

Com mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, a jovem escolheu usar a internet para abordar temas relevantes sobre as mulheres e a representatividade. “A arte está ligada à política. Recebo mensagens dizendo que não deveria me posicionar, porque sou atriz, mas antes de atriz, sou cidadã, tenho direito de me colocar, de ter opinião, de pensar”, diz ela que tem Djamila Ribeiro e Ana Maria Gonçalves como suas musas.

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“É muito raso a gente pensar num feminismo que não abraça todas as mulheres. Precisamos ouvir umas as outras, ler autoras negras, trans… É pensar o plural e agir efetivamente contra os preconceitos”.

” Precisamos dar o devido valor à arte, porque sem ela a gente não vive “, defende a atriz

Questionada sobre qual o papel da cultura na formação da sociedade, Alice reforça que ela é fundamental. “O desfile da Gucci, que pude acompanhar durante a semana de moda de Milão, me fez refletir sobre isso. Alessandro Michele pensou no todo, na equipe por trás de cada detalhe, e a colocou no palco para ser aplaudida pelos convidados. A primeira coisa que me veio à cabeça foi: ‘Poxa, o brasileiro precisa entender que um filme, uma novela, uma série, vão muito além daquilo que ele consome’. Precisamos dar o devido valor à arte, porque sem ela a gente não vive. E não só em termos de entretenimento, mas como produto cultural, já que, sim, ela pode mover a economia de um país”.

Identificação

A jovem reforça que a TV é um espelho da sociedade e, por isso, acredita que não dá pra interpretar personagens superficiais. “Estamos expondo as nossas angústias, forças e fraquezas. É vital que isso seja visto nas produções, para nos reconhecermos, e para outras mulheres ganharem voz, se identificarem e criarem suas histórias a partir dessa identificação”.

Wegmann ainda relatou à revista que se descobriu feminista ainda na escola, aos 13 anos, quando fez uma redação com o tema “Mulheres no mercado de trabalho”. “O título, Ex-mulheres de Atenas, era uma alusão à música de Chico Buarque, Mulheres de Atenas, que diz: ‘Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas / Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas […]’. Ele escreveu sobre as que ficavam em casa. Eu escrevi sobre como o poder de escolha nos permite viver como bem entendermos”.

A atriz anda opinou sobre o que acha do movimento feminista hoje. “Recentemente vi fotos de meninos adolescentes com placas no Dia Internacional da Mulher que diziam: ‘O Estado não policia meu órgão reprodutor’ e ‘Nunca tive medo de andar de Uber sozinho’. Discutir isso aos 16 anos mostra que o feminismo não é só para mulheres, ele tem alcance global“.

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