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‘Black is King’: cinco curiosidades sobre o novo álbum visual de Beyoncé

3 ago 2020 | Entretenimento

Por Redação

Quem conhece o histórico de Beyoncé sabe que a cantora sempre se supera a cada trabalho. Na última sexta-feira (31), a diva lançou o seu tão aguardado álbum visual, “Black Is King“, um ambicioso projeto que mergulha na ancestralidade e provoca reflexões, além de trazer looks e paisagens que tiram o fôlego. Lançada pela plataforma Disney+, a produção ainda não está disponível no Brasil, mas o Site MT preparou uma lista de curiosidades para dar um gostinho aos fãs.

Anunciado como complementar ao álbum “The Gift”, de 2019, o novo projeto de Beyoncé tem músicas inspiradas no remake da Disney de “O Rei Leão” e aprofunda-se no afrofuturismo – estética que questiona o presente e projeto o futuro a partir da perspectiva negra africana e diaspórica.

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A diáspora africana, uma das referências de “Black is King”, é o nome dado a um fenômeno histórico e social caracterizado pela imigração forçada de homens e mulheres do continente africano – lê-se tráfico de escravos – para outras regiões do mundo. O conceito lembra que junto dessas pessoas, nestes fluxos forçados, também embarcavam nos navios: modos de vida, culturas, práticas religiosas, línguas e formas de organização política que influenciaram várias culturas. É isso que Beyoncé evidencia.

Cena de “Black is King” (Foto: Divulgação)

No álbum visual, ela resgata essa carga cultural em cada detalhe da produção e dedica aos “jovens reis e rainhas de hoje em busca de suas próprias coroas”, divulgou. Confira mais curiosidades sobre “Black is King“:

1 – Estilistas brasileiras

Os maravilhosos looks usados pela cantora com certeza rendem um estudo sobre a imensidão de referências que carregam. Um deles é fruto do trabalho de Loza Maléombho, estilista nascida no Brasil e criada nos EUA e na Costa do Marfim.

Criação de Loza Maléombho (Foto: Reprodução/Youtube)

“Eu poderia visualizar Beyoncé usando uma de minhas peças. Mas nunca imaginei ela dançando ao som do afrobeat e abraçando toda a cultura africana enquanto usava uma roupa minha! Sou muito grata por ter contribuído com essa obra-prima. É como ser uma mosquinha numa sala onde a história está sendo feita!”, compartilhou a designer.

Loza Maléombho (Foto: Divulgação)

Loza já havia vestido Beyoncé em 2016, sendo responsável por alguns looks que a cantora usou no álbum visual “Lemonade“. Além dela, a brasileira Alexandra Fructuoso, fundadora e diretora criativa da marca da Maison Alexandrine, também foi responsável por um dos looks de “Black is King“, já revelado há um ano com o clipe da música “Spirit“.

A cantora Beyoncé no clipe “Spirit”: roupa foi criada pela grife brasileira Maison Alexandrine (Foto: Divulgação)

2 – Talentos africanos

Beyoncé apresenta um continente diferente das manchetes e produções que mostram pobreza, miséria e que só ganha destaque com guerras e epidemias que atacam suas nações. Isso foi possível com a colaboração de grandes nomes africanos, que vão da música à direção criativa. 

Musicista Moonchild Sanelly em “Black is King” (Foto: Reprodução/Instagram)

Os maiores astros do afropop participaram da obra: Burna Boy, Yemi Alade, Salatiel, Mr. Eazy, Tiwa Savage e WizKid. Mas também há nomes preciosos, entre veteranos e iniciantes, como a sul-africana Moonchild Sanelly e Shatta Wale

3 – Filhos da ‘Queen B’

Entre todos os aspectos a serem elogios no álbum visual, os filhos da cantora conseguiram ganhar destaque especial nos comentários vistos na internet. Mesmo dividindo os holofotes com a mãe, o pai Jay-Z e nomes como Lupita Nyong’o e Naomi Campbell, Blue Ivy Carter, de oito anos, e Rumi Carter e Sir Carter, ambos com três aninhos, ganharam elogios à parte.

Uma das protagonistas do filme, Blue aparece dançando com argolas em “Find Your Way Back” e ainda dá show dançando e cantando em “My Power“.

Blue Ivy, primogênita de Beyoncé, em “Black is King” (Foto: Divulgação)

Já a pequena Rumi aparece brincando com a irmã Blue e a mãe Beyoncé durante a música “Brown Skin Girl“.

Rumi, Beyoncé, Blue Ivy e Tina Knowles, mãe da cantora (Foto: Divulgação)

No final do filme, Beyoncé dedica o trabalho a Sir Carter e a todos os filhos e filhas do mundo. “Vocês são a chave do reino”, diz a cantora. Muito fofo, não é?

Sir Carter (Foto: Reprodução/Twitter)

4 – Mansão de ‘O Guarda-Costas’

Black is King” tem várias cenas lindíssimas gravadas na África, mas em outra parte do filme a cantora performa em uma mansão famosa da Califórnia, nos EUA, conhecida como The Beverly House, ou Beverly House Compound.

Cena de “Black is King” gravada na The Beverly House (Foto: Divulgação)

Construída em 1927, a casa é reconhecida como emblema dos anos dourados de Hollywood, com uma arquitetura característica da época. O lugar já foi cenário para os filmes “O Guarda-Costas“, estrelando Whitney Houston, e “O Poderoso Chefão“, com Al Pacino e Robert de Niro. Além disso, abrigou o ex-presidente estadunidense John F. Kennedy e sua esposa Jackie Onassis durante sua lua de mel.

5 – ‘Preto é Rei’

Cena de “Black is King” (Foto: Divulgação)

Lançado no Dia da Mulher Africana, o novo trabalho de Beyoncé – como mencionado – está ligado ao filme “O Rei Leão”, mas vai além de uma simples inspiração, reimaginando as lições atemporais do filme, dublado por Beyoncé em sua versão live action.

Ao longo de “Black is King“, o espectador ouve frases do filme que podem ser facilmente relacionadas às vivências da população negra como “eu ainda não sou um rei. Eu tenho potencial para isso, mas ainda não o alcancei 100%”; “você é bem-vindo em seu retorno a si mesmo”; “a história é o seu futuro”; “um dia você voltará para onde começou, mas mais forte”. Beyoncé trouxe ao mundo um trabalho poderoso com potencial para marcar gerações, principalmente a juventude negra.

Há uma projeção de chegada do filme ao Brasil para novembro de 2020, mas, por enquanto, os fãs brasileiros podem ouvir o disco de inspiração nas plataformas digitais – o qual ganhou versão deluxe com a inclusão do hino ao orgulho negro “Black Parade“.

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