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‘Ser número um não era mais minha prioridade’, diz Beyoncé em entrevista sobre maternidade e carreira

10 dez 2019 | Entretenimento

Por Redação

Beyoncé abriu o coração em sua mais recente entrevista, feita com perguntas de fãs, à edição de janeiro da revista Elle, veiculada nos Estados Unidos, Canadá, Itália e outros países onde a publicação está presente. A revista compartilhou com os leitores parte do resultado do material, que mostrou uma versão de Beyoncé “gente como a gente”.

Casada com o rapper Jay-Z, Beyoncé é mãe de Blue Ivy, de 7 anos, e dos gêmeos Rumi e Sir, de 2. No bate-papo, a cantora abriu o jogo sobre o abortos que sofreu antes do nascimento dos filhos.

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“O sucesso parece diferente para mim agora. Aprendi que toda dor e perda é de fato um presente. Ter abortos me ensinou que eu tinha que ser mãe antes de poder ser mãe de outra pessoa. Então eu tive Blue, e a busca pelo meu propósito se tornou muito mais profunda. Eu morri e renasci no meu relacionamento, e a busca pelo eu se tornou ainda mais forte. É difícil para mim retroceder. Ser número um não era mais minha prioridade. Minha verdadeira vitória é criar arte e um legado que viverá muito além de mim. Isso é gratificante”, disse Beyoncé.

Questionada ainda sobre o que a estressa, ela confessou que é equilibrar a vida pessoal e a profissional.

“Garantir que eu esteja presente para os meus filhos – deixando Blue na escola, levando Rumi e Sir para suas atividades, dando tempo para sair com meu marido e chegando em casa a tempo de jantar com minha família – enquanto dirige uma empresa, pode ser desafiador. Fazer malabarismos com todos esses papéis pode ser estressante, mas acho que é a vida de qualquer mãe que trabalha“, ponderou a artista.

Cuidar de si

Sobre o assunto autocuidado, Beyoncé mais uma vez respondeu com honestidade e disse que após a segunda gestação difícil, levou um ano para se concentrar na própria saúde.

“Muitos de nós crescemos vendo nossos pais agirem como se fossem super-heróis. A maioria das mulheres foi condicionada a ignorar os sintomas e apenas resistir e se concentrar em cuidar de todos os outros antes de si. Eu não sou mais uma dessas pessoas. Depois de uma gravidez difícil, levei um ano para me concentrar na minha saúde. Eu pesquisei informações sobre medicamentos homeopáticos. Não coloco nenhuma receita no meu corpo. Minha dieta é importante e uso ferramentas como acupuntura, meditação, visualização e exercícios respiratórios”.

A artista também falou da decisão de contratar mulheres executivas em sua empresa, a Parkwood Entertainment, na qual é presidente e CEO.

“Acredito em dar voz a pessoas que nem sempre são ouvidas. Um dos primeiros presidentes da minha empresa era uma mulher. Meu atual GM, chefe de produção, chefe de relações públicas e outros líderes são mulheres. Contrato mulheres não para serem vozes simbólicas na empresa, mas para liderar. Acredito que as mulheres são mais equilibradas e pensam com compaixão ao decidir o que é melhor para os negócios. Eles vêem o quadro geral ausente das agendas pessoais. A maioria das mulheres é leal e se compromete com 100% de acompanhamento”.

Representatividade

Beyoncé reforçou, na entrevista à publicação internacional, a importância da inclusão e da representação.

“Eu raramente me sentia representada em filmes, moda e outras mídias. Depois de ter um filho, fiz minha missão de usar minha arte para mostrar o estilo, a elegância e a atração em homens e mulheres de cor. Estamos vivendo um belo momento de real progresso em direção à aceitação. Estou muito orgulhoso do progresso que está sendo feito na comunidade LGBTQIA e nos seus arredores. Masculinidade está sendo redefinida. Mulheres não estão competindo com mulheres. Já não se esforçam para ser a melhor mulher do mundo. Eles se esforçam para ser os melhores. Diversidade e inclusão vão além da raça”.

Por fim, a artista revelou que de todos os títulos que têm, ser mãe de Blue, Rumi e Sir é sua maior alegria.

Fotos: Reprodução/ Revista Elle

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