Unifor lança projeto que mescla narração de histórias com desenho e música

Por Jacqueline Nóbrega

Em parceria com o Grupo Mirante da Teatro, a Universidade de Fortaleza (Unifor) inicia neste sábado (29) o projeto audiovisual “Traços que Conto”, que consiste em uma história narrada por integrantes do coletivo acompanhada por desenhos e música. O público poderá acompanhar por meio das redes sociais da Unifor e do Grupo Mirante, a partir de 16h.

A primeira história, que faz a estreia da ação, é a “Arte como Semente“, sobre o pintor e escultor espanhol Joan Miró, de autoria de Aretha Karen e narrada por Lara Hiluy. A pintura do artista chamada “El Sol” (1949) é reproduzida durante a narração.

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“É um obra muito lúdica, como as coisas do Miró. É maravilhosa e muito colorida, de forma que trazemos encantamento ao nosso público infanto-juvenil. Tenho certeza de que os adultos também vão adorar, pois a história é baseada na biografia de Miró e na trajetória dele com a arte”, comenta Hertenha Glauce, coordenadora do Grupo Mirante de Teatro.

Mobilização

Ela ainda conta que o projeto “Traços que Conto” nasceu com a mobilização do grupo em resgatar suas produções e disponibilizá-las em tempos de pandemia: “Nós pegamos quatro histórias e decidimos criar um projeto comum entre elas”. O lançamento dos episódios será mensal, ocorrendo no último sábado de cada mês, em agosto, setembro, novembro e dezembro.

“Nós temos uma atriz no grupo que é desenhista, Lara Hiluy, e também um ator que é músico e compositor, Bruno Teixeira. Escolhemos textos que foram escritos para o nosso tradicional projeto de contação de histórias ‘Tarde com Arte‘, e convidei a Lara para fazer desenhos inspirados nos artistas que são o centro das histórias, e o Bruno fez uma trilha sonora original para esse projeto”, completa Hertenha.

Os outros episódios do projeto são “Albertinho“, do autor e narrador Eurico Mayer, que conta a história de Alberto Santos Dumont; “A Viagem Pitoresca de Debret“, da autora e narradora Annalies Borges, que passeia pela trajetória do artista espanhol Jean-Baptiste Debret e, por fim, “Rembrandt“, que teve Annalies Borges mais uma vez como autora e Bruno Ponte como narrador, que, como o próprio nome sugere, é sobre o pintor holandês Rembrandt.