Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Entre em contato conosco!

Anuncie no site

Comercial:

[email protected]
Telefone: +55 (85) 3222 0801

‘Viúva Negra’ aborda sororidade e crítica ao patriarcado; veja reflexões do filme líder nas bilheterias

13 jul 2021 | Entretenimento

Por Redação

Scarlett Johansson e Florence Pugh interpretam as heroínas Natasha Romanoff e Yelena Belova, respectivamente (Foto: Divulgação)

Ela é o momento! Estreia da última sexta-feira (9), “Viúva Negra” desbancou “Velozes & Furiosos 9” e assumiu a liderança na bilheteria nacional, arrecadando R$ 11,7 milhões no último final de semana. O tão aguardado filme do Universo Marvel em 2021 vem conquistando o público por apresentar a história da heroína com uma trama regada a empoderamento feminino, sororidade e uma verdadeira surra no patriarcado. Confira as principais reflexões do longa estrelado por Scarlett Johansson.

LEIA MAIS >> Três reality shows que estrearão ainda este ano para você acompanhar

Quatro motivos que tornam a HBO Max melhor que a Netflix

Entenda o filme

O enredo tem como fio condutor as origens da espiã russa Natasha Romanoff, integrante da equipe dos “Vingadores” e que até então não tinha uma produção que abordasse exclusivamente a sua história. A trama de “Viúva Negra” apresenta o árduo passado da personagem, que foi treinada desde a infância para se tornar uma assassina implacável – e ela não foi a única. Conduzida de volta ao “lar”, a heroína descobre que deixou pendências perigosas para trás e entra em uma missão inesperada.

Foto: Divulgação

Dirigido por Cate Shortland e produzido por Kevin Feige, o elenco do filme é encabeçado, obviamente, pela atriz indicada ao Oscar por “Jojo Rabbit” e “História de um Casamento”, Scarlett Johansson, no papel principal de Natasha. Mas ela não está sozinha. A protagonista de “O Mal Não Espera a Noite – Midsommar”, Florence Pugh, rouba muitas cenas ao interpretar Yelena Belova, outra integrante do cruel programa de treinamento Viúva Negra e “irmã mais nova” da protagonista.

via GIPHY

Logo de cara observamos uma evolução quando comparamos o lançamento com outros filmes de heroínas protagonizados por mulheres. A diretora foi capaz de apresentar uma líder badass, desenvolvendo os sentimentos da personagem, sem sexualizá-la como tantos fizeram antes. E ainda conseguiu inserir uma nova personagem – Yelena Belova – no universo de uma forma mais que eficaz.

Girl Power

Baseado em vários clichês do gênero, mas sem perder o brilho, “Viúva Negra” possui um subtexto que se sobressai e agrega um grande valor a produção. Lutas fenomenais e alguns respiros cômicos são mesclados com temas de grande relevância como a exploração de mulheres, incluindo a retirada de suas identidades e personalidades por uma cultura opressiva, e a importância da sororidade. Muitos até podem acusar o longa de “fazer mimimi”, porém, em tempos onde ainda vemos casos como as agressões feitas por DJ Ivis à Pamella Holanda, uma produção que evidencie a luta pela emancipação feminina mostra-se necessária e atual.

Sororidade é a união e a aliança entre mulheres, baseadas na empatia e no companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. Do ponto de vista do feminismo, o termo está relacionado ao não julgamento prévio entre as próprias mulheres e a luta contra os estereótipos preconceituosos criados por uma sociedade machista e patriarcal.

Foto: Divulgação

É exatamente esta mensagem que “Viúva Negra” deseja passar. Em entrevista ao CNN Tonight, Scarlett e Florence comentaram a respeito da importância de inspirar outras mulheres. “Essa história é sobre mulheres tirando outras mulheres do trauma e ajudando-as a prosperar. Acredito que esta é uma mensagem muito poderosa para as garotas e para todos. É sobre como elas realmente agem umas com as outras na vida real. E acho que isso é surpreendentemente novo [nos cinemas]”, comentou Scarlett.

Foto: Divulgação

Além de Viúva Negra, outra heroína promete fazer burburinho em breve. A personagem Miss Marvel vai ocupar as telonas com a estreia de “The Marvels”, em 2022. O filme será uma sequência de “Capitã Marvel” (2019) e será dirigido por Nia DaCosta, a primeira mulher negra por trás de um filme dos Estúdios Marvel.

Natalie Portman viverá a heroína Poderosa Thor nos cinemas (Foto: Divulgação)

Já o novo longa de Thor vai introduzir Natalie Portman como a Poderosa Thor, substituta do Deus do Trovão e terá ainda a volta da atriz Tessa Thompson, como Valquíria. Parte da fase quatro (lançamentos de 2021 até 2023) do Universo Marvel, “Thor: Amor e trovão” chega aos cinemas em 2022. Entre as séries, está marcada para 2022 ainda a estreia de “She-Hulk”, criada por Jessica Gao e protagonizada por Tatiana Maslany.

É possível assistir “Viúva Negra” nos cinemas e também no serviço de streaming Disney+ pelo custo adicional de R$ 69,90. Confira o trailer:

Publicidade

VEJA TAMBÉM

Publicidade

PUBLICIDADE