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3 décadas do trabalho de Leonilson ganham registro especial | Saiba mais!

3 jul 2017 | Galerias

Por Lucas Magno

Durante a abertura da exposição “Leonilson: arquivo e memória vivos”, do multifacetado Leonilson Dias, em março, sua irmã Ana Lenice Dias, comentou sobre a importância de apresentar esse acervo ao público, um relato íntimo contado através dos desenhos, das pinturas, dos bordados e das esculturas de caráter autobiográfico, que sempre permearam a carreira do profissional. Uma exposição considerada um marco e que ganha agora seu clímax, com o lançamento oficial do Catálogo Raisonné de Leonilson, primeiro do gênero dedicado a um artista brasileiro contemporâneo.

Dividido em três volumes, o combo com os belíssimos livros passeiam livremente pelas décadas de 1970, 1980 e 1990. Um projeto coordenado pelo curador Ricardo Resende, que também comandou a mostra no Espaço Cultural Unifor. “O catálogo é uma publicação com toda essa pesquisa já realizada. Constarão imagens de todas as obras já catalogadas, acompanhadas de seus dados técnicos e listas completas de toda a bibliografia relacionada como exposições, eventos, publicações, vídeos/filmes, livros”, comentou Nicinha, ao portal da Universidade.

Gabriela, Nicinha, Tilda e Carolina Dias

O catálogo raisonné terá exclusiva tiragem de dois mil exemplares e é resultado da parceria do Projeto Leonilson com a Universidade de Fortaleza. “Desde que o Projeto Leonilson foi criado esse era o seu principal objetivo. O catálogo torna acessível conhecimento à obra, seu papel dentro da cultura brasileira e internacional”, completou a irmã do artista. Nomes como o de Randal Pompeu, Sílvio Frota e parte da família de Leonilson prestigiaram o lançamento. “Estar à frente dessa publicação consiste em um trabalho de suma importância para as artes visuais, uma vez que divulga e perpetua a criação de um grande artista como Leonilson”, completou Randal, vice-reitor de Extensão e Comunidade da Unifor, em entrevista ao G1. Confira!

Com a palavra, Randal Pompeu 

A expo “Leonilson: arquivo e memória vivos” segue até o dia 9 de julho

 

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