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Espaço Cultural Unifor realiza abertura de três exposições em celebração à arte brasileira

13 mar 2024 | Galerias

Por Redação

“Centelhas em Movimento”, “Fabricando Elefantes Todos os Dias” e “Colecionando Afetos” são as novas mostras do espaço

Igor Queiroz, Aline Felix Barroso, Lenise Queiroz, Manoela Queiroz e Randal Pompeu no evento (Foto: Eri Nunes)

Com a presença de diversas personalidades, o Espaço Cultural Unifor inaugurou, na última terça-feira (12), três exposições em celebração a artistas nacionais. “Centelhas em Movimento”, com obras da Coleção Igor Queiroz Barroso, “Fabricando Elefantes Todos os Dias”, em homenagem à vida e obra de Claudio Cesar, e “Colecionando Afetos”, do artista Totonho Laprovitera, são as novas mostras do espaço.

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Centelhas em Movimento

“Por acreditarmos que obras de arte podem estar em brasa quando reavivadas pelos olhares dos públicos, concebemos a fricção entre elas como ação que desprende centelhas pelos ares”. É com essa percepção que Paulo Miyada e Tiago Gualberto montaram a exposição “Centelhas em Movimento“, com obras da Coleção Igor Queiroz Barroso. Após bem-sucedida temporada no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, a mostra chega à Fortaleza, terra natal do colecionador.

Obra símbolo da exposição: Antonio Bandeira, Abstração, 1957, óleo sobre tela (Foto: Divulgação)

Com cerca de 190 obras de autoria de mais de 55 artistas, abrangendo o período dos anos 1910 aos dias atuais, a exposição tem foco especial na arte moderna brasileira. Assim, com a expografia e a montagem, os curadores buscam intensificar atritos e ressonâncias ao colocar lado a lado obras de distintos artistas, de momentos e contextos diferentes.

“Os curadores conceberam uma montagem que destaca não apenas as singularidades de cada obra, mas também os diálogos e contrapontos entre elas. Por meio de narrativa visual que desafia a linearidade histórica, a exposição proporciona enigmas que instigam reflexões sobre o caráter ambivalente do modernismo, que desencadeia uma tensão produtiva, calor que pode gerar centelhas, convocando os visitantes a mergulharem em um universo de múltiplos significados”, afirma Lenise Queiroz Rocha, presidente da Fundação Edson Queiroz, mantenedora da Universidade de Fortaleza.

Colecionando afetos

Dedicada à trajetória de Totonho Laprovitera, “Colecionando Afetos” é uma celebração das cinco décadas de sua carreira e conta a história de uma vida por meio da produção artística. 

Obra símbolo da exposição: Colecionando Afetos (2024, acrílica e colagem sobre tela)

Nesta exposição, a curadora Andréa Dall’Olio busca transcender a linearidade temporal, uma vez que a produção de Laprovitera se confunde intimamente com seus afetos e visão de futuro.

No lugar de uma narrativa estritamente cronológica, as obras são dispostas de maneira a refletir os diversos momentos e influências que moldaram o caminho do artista, criando uma atmosfera imersiva que convida os espectadores a mergulharem na riqueza de sua expressão. A exposição contempla três núcleos com 110 obras do artista.

Fabricando Elefantes Todos os Dias

Uma emocionante homenagem à vida e obra de Claudio Cesar, a exposição “Fabricando Elefantes Todos os Dias” propõe um mergulho em uma narrativa visual que busca mapear e unificar as obras mais representativas do artista, preservando e destacando um recorte significativo do seu patrimônio artístico. 

A curadoria e expografia, também assinadas por Andréa Dall’Olio, conduzem os visitantes por uma jornada envolvente no universo surrealista de Claudio, destacando a habilidade artística do pintor, escultor e desenhista, revelando as nuances e a riqueza simbólica presentes em cada obra. Andréa revela que a mostra se apresenta como um percurso labiríntico.

Obra símbolo da exposição: Fabricando Elefantes Todos os Dias (2016, acrílica sobre tela)

“Claudio Cesar dedicou-se a capturar as peculiaridades do povo cearense, enriquecendo suas obras com toques de poesia e humor. Flores, paisagens, retratos do cotidiano e seu querido São Francisco tornaram-se temas recorrentes em sua produção, e parte da sua mitologia, mergulhando na paleta multicolorida, cuja inspiração era o sol do Ceará”, afirma.

A partir desta quarta-feira (13), as exposições serão abertas ao público, com visitação gratuita de terças a sextas, das 9h às 19h, e aos sábados e domingos, das 12h às 18h.

Veja mais fotos do evento, por Eri Nunes.

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