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Mostras mergulham na memória, identidade e força da criação artística,
ficando em cartaz até 29 de junho deste ano

A Fundação Edson Queiroz realizou, na última quinta-feira (20), a solenidade de abertura de três mostras no Espaço Cultural Unifor. As exposições ‘Armorial 50’, ‘Imagens em Trânsito: Memória, Fotografia e Identidade’ e ‘Um Oceano Dentro de Mim’ compõem a programação cultural da Universidade de Fortaleza até junho.

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Durante a abertura, Lenise Queiroz, presidente da Fundação Edson Queiroz, reafirmou o compromisso da instituição com a valorização da arte e da cultura, e a importância destas para a formação humana.

“Desde a criação da Unifor, acreditamos que o conhecimento não pode estar dissociado da sensibilidade e da expressão artística. Por isso, o Espaço Cultural Unifor sempre foi mais do que um lugar de exposição – é um ambiente de encontros, de reflexão e de troca. Com cada mostra que realizamos, buscamos ampliar o acesso à arte, formar novos públicos e criar diálogos que transcendam os limites das galerias”, disse Lenise.

A solenidade marcou a abertura de três mostras artísticas. A primeira delas, a exposição ‘Armorial 50’, que celebra cinquenta anos do Movimento Armorial, criado pelo romancista e dramaturgo Ariano Suassuna. Após passar por capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e São Paulo, a mostra entra em cartaz no Espaço Cultural Unifor, trazendo cerca de 140 obras de artistas do Movimento, como Ariano e Zélia Suassuna, Francisco Brennand e J. Borges.  

Arte e memória

Parte do Projeto Trajetórias Artísticas Unifor, as outras duas mostras celebram o trabalho artístico feminino e a fotografia como expressão artística.

Em ‘Um Oceano Dentro de Mim’, Jane Batista mostra uma arte que vem de dentro, repleta de afetos e memórias, com imagens que relevam a vida no Titanzinho. Registradas pela câmera de seu celular, as fotografias de Jane são exemplo de uma genuína poética visual que transcende barreiras.

Já a exposição ‘Imagens em Trânsito: Memória, Fotografia e Identidade’, de Delfina Rocha, retrata uma pesquisa sobre as camadas do tempo e da identidade por meio da imagem. As fotografias nos convidam a “revisitar nossas próprias histórias”, como revelou Lenise Queiroz, que afirmou se relacionar de forma pessoal com a série ‘Dez Noventa’, que captura uma casa em particular.

“Ao ver essas imagens, não apenas admiro a sensibilidade da artista, mas também me reencontro com lembranças que marcaram a minha vida, pois aquela casa era da família do meu esposo, Cláudio Rocha, irmão de Delfina. A arte tem esse poder: ela resgata o que pensamos ter perdido e nos devolve fragmentos de nós mesmos”, destacou.

Confira mais fotos do evento, por Eri Nunes.

Serviço

Exibição: até 29 de junho de 2025.
Visitação gratuita: de terças a sextas, 9h às 19h; sábados e domingos, 12h às 18h