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O ex-governador Parsifal Barroso (1913-1986) era, de fato, um apaixonado pelo Ceará. Durante sua trajetória, sempre deixou claro seu apreço pelo Estado, tanto que escreveu obras que são, até hoje, referência quando se fala em carregar o orgulho de ser Nordestino. Uma delas, o livro “O Cearense”, publicado em 1967, foi um divisor de águas na literatura local e agora volta ao centro das atenções.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, foi um dos presentes no lançamento 

Foi com evento prestigiado na Assembleia Legislativa do Ceará, no Plenário 13 de Maio, que Igor Queiroz Barroso, presidente do Instituto Myra Eliane e neto de Parsifal, relançou, em edição histórica, o livro “O Cearense”, e traçou um paralelo interessante entre obras famosas, durante seu discurso. “A seca, abordada de maneira tão sensivelmente cruel por Rachel de Queiroz, era algo que também tocava no fundo da alma de meu avô. Assim como ‘O Quinze’ de Rachel, “O Cearense” de Parsifal se enreda nesse problema estrutural do Ceará e mostra como a seca influenciou na composição da alma essencialmente cearense”, revelou.

Luiz Pontes, Edson Queiroz Neto, Zezinho Albuquerque, Igor Queiroz Barroso, Mauro Benevides, Gonzaga Mota e César Barreto

A solenidade, assistida por nomes como o do prefeito Roberto Cláudio, Gonzaga Mota, Mauro Benevides e Luiz Pontes, destacou a publicação como um estudo antropológico em forma de ensaio, sobre a formação do nosso povo e o conceito de “cearensidade”, criado de maneira inusitada por Parsifal. “O espírito passional do autor em relação a seu objeto, o Ceará, é onipresente. Não à toa, Parsifal criou uma frase para traduzir o seu afeto: ‘O Ceará é meu País’”, finalizou Igor. Confira o registro!

Manoela Queiroz Bacelar e Patrícia Macedo também marcaram presença 

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