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Como proteger as plantas dos ventos da primavera

18 set 2020 | Lifestyle

Por Redação

Os apaixonados por jardinagem devem ficar atentos no mês de setembro, pois o período marca o início da primavera no Brasil. No Nordeste, além das temperaturas elevadas, o clima seco e a forte incidência de ventos são inimigos das plantinhas cultivadas em casa. Porém, os problemas comuns que acompanham a temporada, como erosão, tombamentos, quebras e danos nas folhas, podem ser evitados com os cuidados certos.

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Segundo o jardinista e sanitarista Fabrício Pereira, da Bonjardim Ambiental, a fisiologia de muitas espécies não lhes permite sobreviver ao clima da primavera. “Os ventos fortes afetam o crescimento das plantas, reduzindo a capacidade de realizar a fotossíntese e fazendo-as desidratarem. Aliado ao clima seco, isso também pode causar o rápido murchamento delas. Além disso, os ventos aumentam a propagação de fungos e vírus entre as espécies”, explica.

Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), é justamente entre agosto e setembro o auge da temporada de elevação da velocidades e rajadas de ventos no Ceará, mas eles podem se estender até dezembro, embora com menos velocidade.

Para proteger as plantas em período de ventos é necessário adotar algumas práticas.

Confira dicas do especialista:

1 – Crie uma barreira viva ou recorra a quebra-vento artificial: “É simples, basta usar plantas mais resistentes para proteger as mais frágeis, cultivando-as bem perto uma da outra”, explica. Diversos materiais também podem ser usados como quebra-ventos, como cercas e telas de acrílico.

“Independente do material utilizado, alguns critérios devem ser obedecidos para que eles sejam eficazes, como a altura, que deve ser de duas a três vezes maior do que a da planta, e a permeabilidade, que deve variar entre 20% e 50%. Ou seja, a barreira deve reduzir a velocidade do vento e não impedir totalmente o seu fluxo”, afirma Fabrício.

Plantas podem servir como barreira natural (Foto: iStock)

2 – Atenção à rega e adubação: “O vento em excesso é um fator de desidratação constante para as plantas. Quanto mais expostas, mais necessidade terão de absorver água do solo. Dessa forma, se a terra não estiver recebendo água e adubo suficiente, pode ser que a planta fique enfraquecida”, observa.

3 – Podar para diminuir a exposição aos ventos fortes: Segundo o proprietário da Bonjardim Ambiental, essa prática permite que as plantas não acamem com tanta facilidade, ou seja, não arqueiem em virtude da flexão da haste ou da má ancoragem das raízes, problemas que podem ser causados pelo vento, além de ajudar a prevenir acidentes como quebras de galhos.

4 – Coloque os vasos de espécies mais frágeis em locais menos expostos aos ventos: “Evite varandas e locais próximos a janelas e sacadas”, completa.

Plantas resistentes

Existem espécies que apresentam maior resistência ao vento e inspiram menos preocupação neste período. Segundo Fabrício, plantas pequenas ou rasteiras, que não crescem tanto, acabam não sendo tão afetadas pelo vento. As de folhagens mais duras, pontiagudas e envernizadas são adaptadas para não perder muita água e também suportar a ventania sem sofrer danos.

Já as de folhas franjadas, que parecem penas, como os coqueiros e as palmeiras, também são menos suscetíveis aos prejuízos dos ventos, uma vez que seu formato favorece a passagem deles ao invés de oferecer resistência.

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