6 set 2020 | Lifestyle
Prática associada a culturas muito antigas, o uso de óleos essenciais vem se tornando cada vez mais popular, e ganhou fama especial durante o isolamento social por serem apontados como fortes aliados contra ansiedade e outros distúrbios emocionais. O universo deste óleos é ainda muito complexo e o uso das substâncias com poder terapêutico exige acompanhamento de um profissional – movimento ao qual muitos cearenses aderiram.
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Óleos essenciais: aromaterapeuta orienta dicas sobre produto natural
A empresária Nathália Alexandre Ponte conheceu os óleos por meio de uma amiga, que a sugeriu usá-los para tratar sinusite. “Tenho muita alergia respiratória e por conta disso minha imunidade sempre foi muito baixa. Eu fazia uso de antibióticos e corticoides com muita frequência”, conta ela, que hoje usa os óleos diariamente. “Hoje todos os dias também para questões emocionais como ansiedade, estresse, humor, sono… Também adoro usar para disposição e energia”, acrescenta.
Nathália explica que o uso dos óleos trouxe a qualidade de vida que ela nunca teve em relação à saúde, e há mais de seis meses ela não toma mais nem remédios para imunidade. Ainda assim, reconhece o papel auxiliar dos óleos e pondera que o tratamento a partir deles não é definitivo.
“Claro que, se um dia eu precisar, irei tomar remédios, mas desde que iniciei o uso dos óleos não adoeci mais e minha imunidade está cada dia melhor! Precisamos entender e aceitar que os óleos são um suporte e não devem substituir totalmente um remédio sem o auxílio de um médico”.
Para quem quer conhecer o mundo dos óleos essenciais, ela orienta buscar orientação de um especialista. “Apesar de naturais, os óleos precisam ser usados com cautela, uma gotinha pode ser suficiente para infinitas questões e a informação sem dúvidas será a melhor forma de iniciar nesse mundo com responsabilidade”, reforça.
Encantada com o tema, Nathália criou um grupo no WhatsApp para trocar ideias com interessados sobre o assunto. Ela relata que também ajudou a avó com o uso de dois óleos em especial. “Com essa pandemia, e pelo fator emocional afetar bastante, ela estava tendo até dificuldade para escrever o próprio nome”, lembra. Com o uso dos óleos, a avó de Nathália teve uma melhora considerável.
“Com três dias de uso pudemos ver depois de vários meses minha avó assinando o próprio nome! Foi emocionante e impagável pra mim. Acho que a melhor parte de entender, mesmo que ainda muito pouco, sobre os óleos essenciais é poder ajudar não só pessoas próximas a mim, mas também quem me procura através de algo que posto nas redes sociais”.
Nathália também foi a grande incentivadora da empresária Mariana Araripe a entrar no mundo dos óleos essenciais. Ela tem a síndrome do intestino irritável e conta que a mistura de três óleos específicos a fizeram lidar melhor com a condição. “Vi melhoria na digestão, um sono perfeito, além de imunidade e disposição“, elenca, sobre os benefícios do produtos.
A empresária, aliás, opina que a pandemia incentivou esse boom dos óleos essenciais. “Hoje em dia as influências e informações são muito mais rápidas e as pessoas em casa ficaram buscando muitas formas de relaxar, melhorar a imunidade, dormir bem com todo o estresse que estávamos passando, buscando uma forma de deixar esse momento de alguma forma mais leve… Com certeza os óleos ajudaram muito. E quem usa, vira fã e acaba fazendo propaganda para os próximos”.
A empresária Ticia Verissimo também é adepta ao uso dos óleos essenciais. O primeiro contato dela com o produto foi há um ano e meio, após se deparar com uma crise de sinusite forte, na qual precisou tomar doses intensas de remédio, sem perceber melhora. A médica que a acompanhava chegou a cogitar um procedimento cirúrgico, quando uma amiga sugeriu que Ticia utilizasse os óleos essenciais e buscasse mais informações com uma profissional no assunto.
“Comecei a usar e, após três dias fazendo inalações segundo receitado, simplesmente me curei. Nesse mesmo período, meus filhos também estavam com sinusite e usei neles. Nós nos curamos e nunca mais ficamos doentes”, relata sobre a experiência.
Até hoje, ela mantém contato com a profissional que a ajudou pela primeira vez, mas se interessou tanto pelo tema que gosta de estudar e buscar novas informações sobre os óleos. “Até pra poder, do jeito que ela me orientou, ajudar outras pessoas que se interessassem. Hoje em dia tenho ajudado muita gente, que tem entrado no mundo dos óleos e se curado. Não é nem se curar, mas previne muitas coisas”, conta Ticia.