7 maio 2019 | Moda
Foi em 1964 que a autora Susan Sontag escreveu “Camp: Notes on Fashion”. Um termo tão amplo que pode confundir a cabeça dos desavisados. Ao ver os looks espalhafatosos no tapete vermelho do Baile de Gala que abre a nova exposição do Metropolitan Museum, em NY, muita gente torceu o nariz. Mas vamos pelo início.
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“Muitas coisas no mundo não foram nomeadas; e muitas coisas, mesmo tendo recebido um nome, nunca foram descritas. Uma destas é a sensibilidade – inconfundivelmente moderna, uma variante da sofisticação mas nada idêntica a ela – que atende pelo nome de camp”, é assim que Susan começa seu tratado e se debruça sobre os caminhos excêntricos do fashion, que, cá entre nós, sempre foi movido pela imaginação, pelo fantasioso. O Camp é essa vertente, explorando o “foram do comum”, o artificial, o exagerado. O que explica Katy Perry vestida de lustre, ou Lady Gaga com quilos de tecido, uso das plumas, do maximalismo, ou até o ator Jared Leto segurando uma réplica da própria cabeça. Às vezes não precisa nem entender, só sentir, ou apenas rir. Sim, gargalhar é parte do que o Camp representa.
Vamos aos looks que a gente mais gostou?
A modelo brasileira Gisele Bündchen não é conhecida por seguir os temas no MET Gala, mas sempre surge belíssima e ecologicamente correta. Este ano não foi diferente e a musa usou uma criação da grife Dior, confeccionada com tecido 100% orgânico. Isso sim é luxo.
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