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Ana Cristina Mendes resgata vozes femininas e ancestrais em obras que atravessam o Atlântico

28 maio 2025 | MT Acontece

Por Redação

À Revista MT, artista cearense fala sobre 20 anos de carreira e trajetória que une arte e pesquisa
As obras de Ana Cristina Mendes mesclam arte e reflexão em diferentes meios e suportes (Foto: Roni Vasconcelos)

Há duas décadas, Ana Cristina Mendes constrói, linha a linha, uma trajetória artística em que corpo, natureza e memória se entrelaçam. Cearense, artista visual e pesquisadora, ela transita por linguagens diversas – do desenho à performance – com uma sensibilidade que transforma experiências íntimas em símbolos universais. O ponto de partida, no entanto, permanece o mesmo desde a infância: o desenho.

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“Desenhar sempre foi uma possibilidade de conversar comigo mesma”, diz Ana, em tom de quem reconhece o gesto como ancestral. Nos cadernos escolares, os primeiros traços eram um jeito de se escutar, assim como foram essenciais no laboratório de seus começos com a moda – o que ainda caminha junto com a arte, como estilista em sua marca de roupas. Hoje, os desenhos são também o princípio de uma história que vem se revelando em obras que mesclam arte e reflexão: meditações visuais sobre o feminino, a vestimenta, a terra, a água e a paisagem dos afetos.

A artista já apresentou seus trabalhos em diferentes países (Foto: Roni Vasconcelos)

Sua trajetória ganhou novos contornos em 2005, com a imersão definitiva nas artes visuais. Desde então, seu trabalho se desenvolve como um processo contínuo, onde o corpo não é apenas tema, mas ferramenta de criação. “Aprendi a perceber as sensações do meu corpo e a ver o que se manifesta como ato criativo”, reflete.

No Salão de Abril deste ano, a 76ª edição, a artista apresenta uma figura feminina híbrida, moldada pelas águas e carregada de segredos ancestrais. Ao longo dos anos, Ana já levou sua arte a diferentes países, conectando culturas e trajetórias com um trabalho que, embora profundamente pessoal, reflete também a história de um povo. “Nós somos os sonhos dos nossos ancestrais, e esse sonho continua para além de mim.”

Confira a matéria completa na 31ª edição da Revista MT.

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