24 out 2023 | MT Acontece
Artesanato cearense foi exposto no Museu do Louvre, na capital francesa, de 20 a 22 de outubro
A secretária da Proteção Social do Estado, Onélia Santana, participou no último sábado (21), da solenidade em Paris, como convidada de honra da Divine Académie, que a nomeou como vice-presidente de honra da instituição. Na ocasião, no Palácio George V, ela ainda recebeu a Grande Medalha de Ouro da República Francesa 2023. A secretária foi homenageada pelo trabalho à frente do Programa Mais Infância e também pelas ações em prol do artesanato cearense.
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“Agradeço a presidente da Divini Académie, Diva Pavesi, pela honraria! Dedico a homenagem a todos os artesãos cearenses. Esta noite estou com vestido criado pelo estilista cearense Ivanildo Nunes, que apresenta nosso artesanato de forma sofisticada, valorizando as nossas rendas. Viva o artesanato cearense”, comentou Onélia.
O artesanato cearense desembarcou, na sexta (20), em Paris, mais especificamente no Museu do Louvre. Na ocasião, o Carrossel do Louvre abriu uma vernissage com as obras, que ficaram em exposição até domingo (22). Para a mostra, a Secretaria da Proteção Social, por meio da Central de Artesanato do Ceará (CeArt), selecionou cinco artesãos que trabalham com a escultura em madeira para participar. Dos cinco participantes, três acompanham a exposição em Paris.
A mostra foi realizada pela Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, presidida pela jornalista e produtora brasileira Diva Pavesi. A curadoria selecionou cinco esculturas em madeira que falam sobre a arte popular do Cariri. Os artesãos que participam são Silvana Maria dos Santos, Raimundo Caetano (Racar), Francisco Graciano, Aparecido Gonzaga (Din) e Paulo Sérgio de Souza.
“Ficamos muito felizes com o convite para apresentar a arte cearense no Museu do Louvre, em Paris. Essa é, sem dúvida, uma oportunidade única de mostrar a história e a identidade do povo cearense, a partir dos nossos artesãos e artesãs, verdadeiros artistas da cultura popular”, destaca a secretária Onélia Santana.
Entre as obras selecionadas, estão o Divino Espírito Santo (Silvana), Reisado Jaraguá (Racar), Beata (Graciano), Romaria (Din) e Favela (Paulo Sérgio). As cinco obras falam sobre lendas populares, religiosidade e do cenário urbano da região do Cariri.
“Essas peças falam do imaginário, da representatividade cultural. Algumas delas são tradições passadas de mãe e pai para seus filhos e filhas. Estamos mostrando a força, a religiosidade e a identidade do nosso Cariri. Nosso desejo é mostrar a madeira e, em breve, podermos mostrar a renda, o crochê e as tantas outras tipologias de artesanato que temos no Ceará”, destaca.