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Ceará Sem Racismo: Zelma Madeira detalha ações de campanha que será implantada em novembro

22 out 2019 | Notícias

Por Lucas Magno

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o governo estadual promove durante o próximo mês a campanha “Ceará e Fortaleza Sem Racismo”, envolvendo desde palestras, seminários e festivais culturais no Ceará e em outras regiões do Brasil. A convite do site MT, Zelma Madeira, titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial (CEPPIR), detalha boa parte das ações, que são realizadas junto com a Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS).

De acordo com a coordenadora, o objetivo da campanha é destacar “a necessidade de todos respeitarem as histórias dos povos que compõem o Ceará, a riqueza que é a diversidade étnico-racial e a importância de combatermos coletivamente as práticas racistas que imperam no nosso cotidiano, que estão presentes também nas instituições públicas e privadas e que prejudicam a vida das populações que sofrem a discriminação racial”.

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Em Fortaleza, a programação inicia no dia 1º, com o Seminário de Abertura dos CUCAS, no Cuca Jangurussu, a partir das 14h. Em seguida, no dia 4, a CEPPIR promove o Seminário Estadual da Diversidade Étnico Racial no Sistema Único de Assistência Social, no Hotel Praia Centro. Entre os destaques, está também a cerimônia de lançamento oficial da campanha, dia 20, com a participação da Secretaria Executiva de Mulheres, no Centro Cultural Belchior.

Em Sobral, acontecerá a III Semana da Umbanda, com atividades no dia 14. Já em Itapipoca, dia 18, a CREDE recebe o Festival Balaio Negro – afirmação, resistência e luta, aquilombar é preciso.

Fora do estado, a Universidade Federal do Amazonas e a Universidade Estadual da Amazônia sediarão parte das ações, incluindo palestras, atividades educativas e muito mais.

Confira toda a programação da campanha Ceará Sem Racismo clicando AQUI.

Sobre a CEPPIR

A CEPPIR, como explica Zelma Madeira, possui caráter de transversalidade. O órgão, vinculado à Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, atua como mediador entre os grupos que sofrem discriminação historicamente na cidade – como a população negra, os indígenas, os quilombolas e os povos de terreiro, além dos ciganos – e as demais secretarias estaduais.

“De modo geral, a CEPPIR atua na promoção e defesa dos direitos humanos por meio das seguintes iniciativas: qualificação do atendimento dos agentes públicos para superação do racismo; promoção e controle social, participação democrática e visibilidade dos aspectos socioculturais para efetivação da política de promoção da igualdade racial; apoio às câmaras temáticas do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial; fomento à criação de órgão de política de igualdade racial (PIR), conselhos e planos municipais nas cidades do interior do Estado; e muito mais”, conta a coordenadora.

A CEPPIR também mantém relevante articulação nas universidades estaduais. “Neste ponto específico, considero de grande relevância, e fruto desse trabalho de articulação e transversalidade da política de promoção da igualdade racial junto a UECE, a aprovação da criação da comissão de heteroidentificação de pertença racial para o próximo vestibular de 2020, com o propósito de evitar possíveis fraudes nas cotas raciais”, destaca.

Até o final de 2018, a coordenadoria especial fazia parte da estrutura do Gabinete do Governador do Ceará. Com a reforma administrativa, no início de 2019, a pasta passou a integrar a SPS. Para Zelma, a mudança teve um caráter de continuidade de ações. “Mesmo com a reforma administrativa, a gente ter conseguido permanecer como coordenadoria especial foi um ganho. Também foi um ganho conseguir a segunda gestão do Conselho Estadual da Igualdade Racial”.

Fotos: Roni Vasconcelos

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