Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Após promover palestras sobre educação financeira para os colaboradores, a BSPar Incorporações tornou-se palco de uma “brincadeira” voltada ao consumo consciente: o “Desafio do Closet“. Renata Paula Santiago, diretora Administrativa Financeira da BSPar, levou a proposta para empresa, inspirada pelas redes sociais da executiva de finanças Ana Leoni, e explica as regras que deverão ser seguidas por um grupo de 25 funcionários. “Por três meses, a partir de junho, não devemos comprar um item de closet, não repetir o look e fazer doações do que não for usado”, afirma.

Segundo Renata, planejamento e criatividade são pilares importantes trabalhados no processo e devem ser incorporados na vida. A empresa decidiu produzir conteúdos, transmitidos no canal do YouTube, para os funcionários durante o isolamento social. Inicialmente, foram veiculadas duas palestras para o público interno e duas para o público externo.

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“Queremos falar sobre o assunto como se fosse uma matéria do ensino formal, assim como estudamos matemática e português, é necessário o estudo sobre finanças. A gente observa que a família brasileira não fala sobre isso. Precisamos entender finanças pessoais como uma necessidade da população“, diz Renata, que é também membro do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE).

“Devemos tratar o consumo consciente não como uma privação, mas como uma grande diversão”, orienta Renata Santiago.

Para continuar motivando esse aprendizado, a empresa promoveu um “troca-troca” de roupas na última sexta-feira (19). “Fizemos um desapega onde todos os funcionários da BSpar foram convidados a trazer peças. Não eram vendas. Foi um troca-troca para despertar esse consumo consciente internamente”.

Renata acredita que a educação financeira é importante no ambiente corporativo. “O assunto finanças pessoais precisa ser debatido pelas pessoas e as empresas têm um papel fundamental. Eu mesma comecei a fazer isso na BSPar por conta da liderança que exerço. Quanto mais se fala do assunto, mas a gente começa a mudar o nosso pensamento”, pondera.

A diretora financeira da BSPar também fala sobre as mudanças ocasionadas pela pandemia nas vivências pessoais de grande parte da população. “A pandemia vem trazendo transformações que normalmente viriam em cinco anos. Acho que estamos vivendo esse período ressignificando muitas coisas, repensando como a gente vai encarar esse consumo e como queremos aproveitar a vida”.