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Indústrias de alimentos reforçam ações de prevenção e visam potencial econômico

5 maio 2020 | Notícias

Por Redação

O surgimento da pandemia nos últimos meses provocou novas ações e medidas em diversos setores produtivos. Essencial para a vida, a indústria de alimentos teve que se adequar às mudanças e reforçar práticas de segurança para prevenir possíveis contágios. Nesse panorama, o setor alimentício também mostra-se promissor em relação à economia.

Segundo Themis Vieira Lima, engenheira de alimentos e especialista técnica do Senai Ceará, as indústrias intensificaram seus métodos de higienização nos últimos meses. “Uma prática mais recente é o monitoramento da temperatura corpórea de cada colaborador que está nas instalações. Elas precisam reforçar os cuidados durante o recebimento de matérias–primas, insumos e com o transporte dos produtos prontos”.

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Para continuarem funcionando, muitas empresas também realizaram ajustes na sua produção, como trabalho home office para setores de atendimento ao cliente e compras. “Os colaboradores que precisam ir para a operação em si devem respeitar o distanciamento mínimo recomendado de um metro”, orienta Themis.

O aumento dos turnos de trabalho e a diminuição do número de funcionários em cada turno podem ser outras medidas adotadas. “Além disso, deve-se garantir, junto aos fornecedores, o recebimento dos itens necessários para higienização e os equipamentos de proteção individual (EPI)”, afirma.

Themis reforça que apesar do surgimento de novos métodos de prevenção ao vírus, a indústria já seguia normas para evitar contaminações de produtos. “Vale lembrar que existem muitos outros agentes patógenos que podem e já são evitados pelas indústrias de alimentos com a adoção dos sistemas de gestão para a segurança dos alimentos”.

“Para além dos cuidados com os colaboradores, as indústrias estão contribuindo com o bem-estar da sociedade por meio da doação de alimentos, cumprindo um papel social muito importante nesse momento crítico”, afirma Themis Vieira.

Mercado cearense

Analisando o cenário local, a engenheira afirma que as indústrias de alimentos do Estado são muito atuantes. “Muitas exportam e, para isso, além de atender os requisitos das legislações nacionais, precisam ser certificadas em normas relacionadas à segurança de alimentos, como a norma ISO 22000 e a norma FSSC.”

De acordo com ela, as indústrias do Ceará estão preparadas para o que está por vir: “um crescimento gradual na economia em todos os segmentos”. Dessa forma, “é possível que novos empregos sejam gerados e que no segmento de restaurantes, que demitiu muito, haja a retomada dos empregos”.

Alguns fatores contribuem para que o setor no Nordeste cresça, como o agronegócio, a fruticultura e a indústria de pescado por seu potencial de exportação. “Acredito que passaremos por essa crise e sairemos muito mais fortes. A indústria buscará alternativas por meio da inovação tecnológica, da valorização dos seus colaboradores e do entendimento das tendências de mercado para suprir as necessidades do mercado interno e externo, a fim de obter crescimento e gerar mais renda para ela própria, para o nosso Estado e o nosso País após a pandemia”, finaliza Themis.

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