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Museu da Indústria celebra 10 anos com programação especial

12 set 2024 | Notícias

Por Redação

Equipamento cultural contará com visitas mediadas, palestras, contações de histórias,
espetáculo teatral, encontro literário e oficinas
Luis Carlos Sabadia é o gestor do Museu da Indústria (Foto: Rayane Mainara)

Neste mês, o Museu da Indústria celebra a marca de 10 anos de atividade, valorizando e preservando as memórias de cinco séculos de desenvolvimento da história industrial do Ceará. Em alusão ao marco, o equipamento cultural realiza ao longo de setembro uma programação especial.

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Para celebrar a data, o Museu da Indústria contará com visitas mediadas à exposição “Eletricidade: história, memória e futuro do patrimônio energético no Ceará”, que conta a história da chegada e do uso da energia elétrica no estado; visitas ao prédio histórico que abriga o Museu; palestras, contações de histórias, espetáculo teatral, encontro literário e oficinas.

Exposição “Eletricidade: história, memória e futuro do patrimônio energético no Ceará” (Foto: George Lucas)

Além disso, o equipamento prepara para outubro a exposição “Caminhos do Café no Ceará”, em parceria com o Sindcafé e com patrocínio do Grupo 3Corações, e leva ao público a exposição “Futuro das Profissões”, em parceria com o Sesi Lab de Brasília e o Sesi Departamento Nacional. Para mais informações sobre programação e visitas, acesse o site do Museu da Indústria.

Centro histórico

Inaugurado em 2014, o equipamento gerido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e pelo Sesi Ceará carrega a proposta de celebrar o passado e abraçar a inovação e a contemporaneidade, por meio da promoção de atividades de produção, divulgação e recepção de conteúdos ligados à história da indústria, de seu futuro e da economia criativa.

Em seus mais de 2 mil metros quadrados de área, o espaço cultural promove uma viagem pelos processos industriais e seus impactos no dia a dia das pessoas, em suas relações de trabalho, na inovação tecnológica, sustentabilidade, design, moda, arquitetura e história, compreendendo a industrialização como um elo comum a essas diversas áreas.

O Museu da Indústria está localizado no Centro de Fortaleza (Foto: George Lucas)

“A evolução dos processos industriais tem sido muito rápida e muito profunda. Não se fala mais numa reindustrialização, mas numa neoindustrialização. E é importante que se visite o passado, que se entenda o que aconteceu no Ceará em termos de industrialização para que isso possa nos balizar nas decisões, possa nos dar referenciais para esse futuro”, explica Luis Carlos Sabadia, gestor do Museu.

Localizado no corredor histórico do Centro de Fortaleza, o Museu oferece ainda um convite à redescoberta desse importante pedaço da capital cearense. Do prédio histórico que sedia o equipamento, erguido no final do século XIX, é possível visualizar o Passeio Público, o Forte Nossa Senhora da Assunção, a Santa Casa de Misericórdia, o Centro Cultural Dragão do Mar e a Catedral Metropolitana de Fortaleza.

“É um orgulho para nós, industriais e membros da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, poder contar com um equipamento de ponta como o Museu da Indústria, que oferece tanto à população cearense. A cultura e a história são fundamentais na construção de um futuro mais sustentável, e o Museu da Indústria fomenta essa premissa oferecendo sempre programações transformadoras àqueles que o visitam. Que venham os próximos dez anos!”, celebra Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec.

Reconhecimento

O trabalho realizado no Museu da Indústria tem rendido ao equipamento destaque nos contextos local e nacional. Recentemente, o espaço conquistou a premiação de educação em museus na 9ª Edição do Prêmio Darcy Ribeiro de Educação Museal, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), com a programação cultural infantil “Museu das Crianças”.

Além disso, o equipamento desempenha um importante papel na nova política nacional de cultura do Sesi, como explica Luis Carlos Sabadia. “Nós somos um dos cinco estados gestores dessa nova política Sesi de cultura e participamos do comitê gestor. Isso é uma honra porque nos diz que, em termos nacionais, estamos exercendo um trabalho que tem sua importância reverenciada”, ressalta.

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