Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Entre em contato conosco!

Anuncie no site

Comercial:

[email protected]
Telefone: +55 (85) 3222 0801

Pandemia ameaça produção das indústrias e balança comercial do Ceará

16 mar 2020 | Notícias

Por Redação

O surto do novo coronavírus, registrado em mais de 50 países e em todos os continentes, eleva o nível de alerta para diversas questões, entre elas a econômica. A pandemia ameaça a produção da indústria e a balança comercial do Ceará, que deve fechar 2020 com saldo abaixo do esperado, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

A gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN), Karina Frota, diz que o estado finalizou 2019 com R$ 2,265 bilhões de exportações e R$ 2,357 bilhões de importações. Déficit na balança comercial foi de R$ 91 milhões. Ela afirma que, por causa da pandemia, é possível que o Ceará tenha um resultado menor que o esperado no fim de 2020.

LEIA MAIS >> Desenvolvimento: Ceará é líder no País na exportação de pescados

Fortaleza é líder em exportação de castanhas no Brasil

“Sabemos que as projeções para o nosso crescimento devem ser revistas, em termos de valores exportados e importados, crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) cearense. Temos que ter, a médio prazo, uma estimativa real”, destaca.

Karina Frota pontua que o impacto negativo do coronavírus afeta todos os países que têm relações internacionais direta ou indiretamente. Parceiros do Ceará, China e Estados Unidos estão com as produções industriais comprometidas, explica, o que pode prejudicar as atividades fabris do estado.

“Se a produção industrial diminuir, teremos uma menor oferta de determinados tipos de insumos com uma demanda maior. É possível que os preços aumentem. Por ocasião da falta de alguns itens, devemos ter a interrupção na produção industrial a curto prazo”, relata.

Declínio financeiro

Ela ressalta que o impacto negativo é geral, e que todos os segmentos, de alguma forma, serão afetados. Por essa razão, salienta, as empresas cearenses já projetam lucros menores em 2020, como uma consequência da desaceleração da economia global, que, conforme Karina Frota, pode ter dimensão maior que a crise financeira internacional de 2007-2008.

Destacando que o Ceará honra as negociações que já tinham sido efetivadas, no que se refere ao embarque e desembarque de mercadorias, a gerente do CIN frisa que o cenário de instabilidade é o que se aproxima, uma vez que fica incerta a manutenção de vendas internacionais, o que pode comprometer os resultados de março e do semestre.

“A pandemia provoca comportamentos de precaução na população muito severos, por exemplo na diminuição de viagens, que afeta o turismo, a redução das jornadas de trabalho. Acho que o abalo ascende-se um risco de uma recessão econômica“.

Publicidade

VEJA TAMBÉM

Publicidade

PUBLICIDADE