Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Com os índices de calor atingidos no mês de setembro, a atenção tem que ser dobrada à saúde e pele

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Brasil e o mundo passa por uma onda de calor intensa com a previsão de aumento até cinco graus acima da temperatura normal para o mês. As taxas se devem principalmente em consequência das mudanças climáticas. Problemas como insolação, desidratação, e entre outros podem ser consequência das altas nas temperaturas. É importante ficar atento aos cuidados com a saúde do corpo e da pele.

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A gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, afirma que essa situação não é apenas uma “onda” já que a situação que está presente há alguns dias em boa parte do país e que deve permanecer pelos próximos dias e meses.

No Ceará, esse fenômeno vem com uma intensidade perigosa, o estado está em alerta em potencial (como mostra no mapa acima), diferente de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins, que estão a zona de ”grande perigo”. Mesmo assim é melhor ter atenção.

Sakamoto declara: “Uma análise feita pela Funceme mostra que nos próximos três dias, há uma tendência de aumento das temperaturas máximas no Ceará, especialmente na parte oeste do estado, os institutos de pesquisa que estudam o aquecimento global, já tem relacionado às mudanças climáticas decorrentes, ao aumento da ocorrência de eventos climáticos extremos”.

Nessa situação a dermatologista Rosa Youn Lui indica algumas formas de prevenir o corpo e a pele, para além da hidratação, oferecendo maior conforto térmico.

° Passe filtro solar com FPS acima de 30 +

° Uso de roupas leves com tecidos mais respiráveis como algodão

° Vestimentas de cores mais claras

° Ande sempre pela sombra, evite sair em horários de pico do sol

° Lembre de hidratar também as mucosas como narina e colírio para os olhos

° Quanto a comidas, dê preferência pelas comidas leves com teor de água maior, como frutas, legumes e verduras

A Dra. Rosa afirma que existe, sim, pessoas em um grupo de risco maior. “Com a alta temperatura chegando aos 40 graus os riscos para a saúde aumentam com casos de hipertermia e insolação. Os extremos da idade, como idosos e crianças, além de obesos, diabéticos, pacientes renais e cardíacos sofrem mais com a temperatura elevada”.

Se prepare para enfrentar esse calor, coexistimos com a ebulição global, que infelizmente tende a permanecer nas próximas décadas, sua saúde vai agradecer pelos cuidados.