Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Entre em contato conosco!

Anuncie no site

Comercial:

[email protected]
Telefone: +55 (85) 3222 0801

Dia Mundial do Livro: cinco autoras contemporâneas do Ceará para ficar de olho

23 abr 2024 | Entretenimento

Por Thayná Facó

A data comemorativa é incentivo para promover a leitura e a valorização
de autoras e publicações literárias contemporâneas
Dia Mundial do Livro: Natércia Pontes, Heloísa Vasconcelos, Jarid Arraes, Sara Síntique e nina rizzi são escritoras contemporâneas cearenses ou radicadas no Ceará

Data importante para entusiastas da literatura, no dia 23 de abril se comemora o Dia Mundial do Livro. Promover o prazer da leitura não é o único objetivo da efeméride. A data ressalta, também, a importância do fortalecimento da publicação de livros e da proteção do direito autoral dos autores. No Ceará, autoras contemporâneas servem de inspiração na ficção, na poesia e no cotidiano.

LEIA MAIS >> Dia Nacional do Livro Infantil: 10 livros de escritores cearenses para crianças

Fortaleza 298 anos: cinco passeios para além das praias na cidade

O dia foi escolhido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1926 para homenagear os célebres autores William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega. Além disso, tornou-se um momento para pensar a importância que as obras literárias exercem no desenvolvimento de um indivíduo e, por consequência, da sociedade.

Em comemoração à data, confira cinco autoras cearenses – ou radicadas no Ceará – para ficar de olho:

Jarid Arraes

Jarid Arraes (Reprodução Instagram/@jaridarraes)

Natural de Juazeiro do Norte, o Cariri cearense e as histórias de mulheres da região são inspirações na produção literária de Jarid Arraes, que tem mais de 70 títulos publicados em literatura de cordel, além de contos, poemas e um romance. Para conhecer melhor sua obra, indicamos “Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis”, que reúne a história de mulheres negras que participaram da construção da História do Brasil e “Redemoinho em dia quente”, livro de contos ambientados no Cariri que misturam cotidiano, fantasia e crítica social.

Natércia Pontes

Natércia Pontes (Reprodução Instagram/@cindylante)

A escritora Natércia Pontes nasceu em Fortaleza mas também já morou em São Paulo e no Rio de Janeiro, sendo, este último, palco para as histórias de “Copacabana Dreams”, coletânea de contos que mostram uma Copacabana caótica e improvável. Já o romance “Os tais caquinhos” é uma narrativa de formação contada a partir de entradas do diário da personagem Abigail. A partir de seu olhar sobre o cotidiano, acompanhamos suas descobertas adolescentes, a relação simbiótica de sua família, seus sonhos e anseios.

Sara Síntique

Sara Síntique (Reprodução Mapa Cultural do Ceará/Sara Síntique)

As potencialidades da água é fio condutor da narrativa que Sara Síntique constrói nos 33 poemas de “ÁGUA ou testamento lírico a dias escasso”, livro de poesia independente da poeta, atriz e performer nascida em Iguatu, município da região Centro-Sul do Ceará. Já em “a ciência que não existe”, Sara aposta em um único longo poema. Nele, percorre a cidade de Fortaleza, entre músicas, imagens e paisagens, para contar uma história perdida de amor.

Heloísa Vasconcelos

Heloísa Vasconcelos (Reprodução Instagram/@heloisawho)

Natural de São Paulo, Heloísa Vasconcelos encontrou, na imprensa cearense, a inspiração para seu livro de estreia “Ipomeias”. Jornalista formada na Universidade Federal do Ceará, Heloísa investiga a vida e a obra de outras quatro escritoras-jornalistas cearenses do século XIX – são elas: Alba Valdez, Emília Freitas, Francisca Clotilde e Henriqueta Galeno. A escrita partiu do incômodo em não ver tantos nomes femininos na História do Ceará, então, resolveu dar luz às narrativas dessas mulheres de grande importância para a história da imprensa e da literatura do estado.

nina rizzi

nina rizzi (Reprodução Instagram/@ninarizzi)

Nascida em Campinas e radicada em Fortaleza, nina rizzi é escritora, tradutora, pesquisadora, professora, editora e curadora. Essa pluralidade também é visível em sua produção literária, que vai da não-ficção às publicações infanto-juvenis, passando pela poesia e pelo ensaio. Indicamos, aqui, dois livros de poemas de nina: “caderno-goiabada” e sereia no copo d’água. Seus versos ternos e, ao mesmo tempo, fortes, contam de uma realidade cotidiana feminina e negra, apontando para reflexões sobre o mundo porvir.

Publicidade

VEJA TAMBÉM

Publicidade

PUBLICIDADE