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Cearense Danilo Castro fará primeiro vilão em série de época

11 jul 2021 | Entretenimento

Por Redação

Em entrevista ao Site MT, o ator revela detalhes da produção que está sendo gravada em Parnaíba (PI) e de novos projetos a serem produzidos ainda em 2021. (Foto: João P. Teles)

O jornalista e ator cearense Danilo Castro está interpretando o primeiro vilão da carreira para a série “Jenipapo, a Fronteira da Independência”. A produção de dez episódios será transmitida em uma TV local do Piauí, onde está sendo gravada, e é financiada pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e pelo Governo do Piauí. Segundo Danilo, o trabalho deve ficar pronto em 2022, e existem negociações para ser exibida também em plataforma de streaming

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Em entrevista ao Site MT, o ator contou que as gravações vão até o início de agosto e estão sendo feitas em Parnaíba (PI). “Fui convidado por uma indicação para fazer o teste no início de 2020. Cheguei a ser testado para cinco personagens diferentes”, relevou. “Entendi que eles gostaram do meu trabalho, mas ainda não sabiam onde me encaixar”, conta. 

Com direção de Alexandre Melo e realização da Framme Produções, o trabalho retrata a Batalha do Jenipapo, evento histórico acontecido em 13 de março de 1823 — um dos confrontos mais sangrentos das guerras da independência do Brasil, que resultou na independência do Norte e do Nordeste, territórios, à época, ligados à coroa portuguesa. Na ficção, Danilo retratará um ex-mercenário membro do exercício português. 

Para viver o violento ex-mercenário, Danilo está fazendo aulas de luta e espada. (Foto: João P. Teles)

“O maior desafio é encontrar em mim a masculinidade tóxica do meu personagem, que é bastante violento e viril. Além disso, domina técnicas de luta e de espada. Coisas que nunca tive interesse. Eu sou muito afetuoso, calmo, sensível. Bem diferente do que estou tendo que aprender e viver aqui. Exige muita técnica e condicionamento físico. Tive também que fazer aulas de equitação por ter diversas cenas a cavalo, além de treinar com fonoaudióloga e com outros atores um novo sotaque, pois na série vivo um tentente português”, revela. 

Projetos em andamento 

Ainda este ano, o ator lançou o primeiro documentário “África 24%”, e projeta, ainda, a gravação de dois curtas-metragens, onde assinará roteiro e direção, em parceria com Cinese Audiovisual e Meka Audiovisual, produtoras de Brasília. “São produções que também foram adiadas por conta da pandemia, mas que deveremos retomar assim que terminarem as gravações aqui”, adianta. 

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O curta “The Man I Love”, conforme o ator, trata do amor entre dois homens negros, inspirado em uma das obras de Pina Baush, tendo a Língua Brasileira de Sinais (libras) como poética de cena. Já o curta “Palavras no Corpo” narra o fim de uma relação de um homem e uma mulher que se encontram pela última vez, tendo seu argumento inspirado na peça “Clôture de L’amour”, de Pascal Rambert. 

(Foto: João P. Teles)

“Sou Coda (Child of Deaf Adults), sigla que pode ser traduzida por filho ouvinte de pai e mãe surdos. Tanto eu, quanto meu irmão, o músico Assun, trazemos esse fator como parte de nossa cultura e identidade. Isso acaba reverberando em nossas produções artísticas em um sentido político para que as obras ganhem mais acessibilidade, mas também para sensibilizar pessoas sem deficiência sobre estigma, preconceito e sobre as diversas lutas das pessoas surdas”, defende ele. 

Essa população, reforça, historicamente vive inúmeras violações “em um país que ainda tem muito a avançar para que os serviços públicos e privados sejam, de fato, acessíveis, conforme rege nossa legislação”, finaliza.

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