15 dez 2019 | Lifestyle
No Dia Nacional do Arquiteto, comemorado em 15 de dezembro, o Site MT convidou dois renomados profissionais da área a mergulharem na nostalgia e compartilharem os desafios e curiosidades de seus primeiros projetos e as alegrias da carreira. Confira as revelações de Marcus Novais e Susana Clark Fiuza.
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Marcus Novais costuma dizer que, muito antes de escolher a arquitetura, ela o escolheu. “Iniciei na Engenharia e logo percebi que me realizava muito lidando com pessoas, traduzindo suas necessidades e sonhos através da arquitetura”. O primeiro projeto dele foi um desafio e tanto: “Uma casa de 600 metros quadrados, que continua intacta até hoje, como se fosse feita ontem”, lembra, fascinado.
Ele reconhece que tem uma ligação afetiva muito forte com a construção. Entre os projetos recentes, há apenas um bastante especial que supera a admiração pelo primeiro.
“Acho que o Museu da Fotografia tem uma importância a mais, pelo sentido de abrangência sociocultural e de transformação que atinge”, comenta Marcus Novais.
Para o profissional, o que há de mais gratificante na profissão é “o respeito pelo outro, pela história de cada cliente, a especificidade de cada um e o respeito à cidade”.
Desde muito cedo, Susana Clark Fiúza acompanhava o pai engenheiro em obras pela cidade. Em casa, onde havia reformas constantes, ela fez do espaço seu playground na infância. Naturalmente, o gosto pela arquitetura floresceu e guiou sua carreira. “Sempre quis ser arquiteta”, diz, convicta.
Sua dedicação precoce a levou a assinar seu primeiro projeto ainda na faculdade. “Fiz um projeto de ambientação. Na época, uma tia me convidou para projetar o quarto da filha que estava voltando de Londres”, detalha.
Segundo ela, o trabalho teve um gosto todo especial por ser o primeiro. “Depois não parei mais. Quando me formei, já inaugurei meu escritório no primeiro mês, por conta dessa minha iniciação meio precoce”.
Após ganhar vasta experiência, ela conta que a sua maior realização é quando consegue alcançar o sonho do cliente. “A gente realizar sonhos, transformar espaços, interferir na melhoria do dia a dia para as pessoas que vão usar aquele ambiente. Isso é de uma riqueza sem tamanho para mim”.
Fotos: Roni Vasconcelos