6 maio 2020 | Notícias
Em tempos de pandemia, a saúde é pauta prioritária do mundo e a escolha por uma alimentação saudável, para muitas pessoas, está ligada ao autocuidado. Segundo o diretor-presidente das redes de supermercados Mercadinhos São Luiz, Severino Ramalho Neto, essa preocupação já se reflete no comportamento dos consumidores. “Teremos um ‘novo normal’ e a comida vai estar relacionada à ele. Percebe-se que os perecíveis e o preparo em asa ganharam muita força” disse ele durante live realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-Ceará), na quarta-feira (6), sobre o setor supermercadista neste período.
Líder de uma empresa inserida em setor essencial para a vida, Severino reforça os cuidados tomados para garantir segurança aos clientes e colaboradores. “Diminuímos a carga horária de trabalho para fazer as adequações necessárias. Estamos intensificando os cuidados com a higiene cada vez mais e orientando a distância de dois metros entre os consumidores no caixa”, destacou.
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Após a pandemia, todos nós vamos olhar para a saúde de uma forma diferenciada e não tem como não pensar em alimentação”, afirmou Severino Ramalho Neto.
Segundo ele, o apoio aos funcionários é essencial para o cumprimento dos valores do negócio. “Para superarmos a crise precisamos cuidar da gente, por isso que sempre nos preocupamos em fornecer uma alimentação balanceada para nossa equipe, além de atendimento psicológico, e orientação de cuidados por vídeos internos”.
Os supermercados do País apresentaram uma diminuição de 18% de frequência dos clientes, mas um aumento de 32% relacionado aos gastos nas compras. O diretor-presidente das redes de supermercados Mercadinhos São Luiz também reconhece o crescimento dos números. “Nós somos privilegiados como uma empresa de serviço social e percebemos o quanto o alimento e o abastecimento é importante no cenário atual.
“Estamos trabalhando com transparência. Acreditamos que temos esse débito, sim. Investimos em doações de cestas básicas e fizemos uma parceria com o Hemoce colocando postos de coleta de sangue dentro de algumas lojas”.
Para Severino Ramalho, o momento é de investimentos na tecnologia. “Grandes players como a Amazon e a brasileira Magalu (referindo-se à Magazine Luiza) estão se transformado bastante, dando uma aula de como se trabalhar numa crise. O ‘online’ cresceu bastante e o mercado jamais será o mesmo“.