19 dez 2019 | Notícias
Se para as crianças o fim de ano é um período de férias, para os adultos é o momento de atenção redobrada a fim de evitar acidentes. Playgrounds, piscinas em condomínios e casas de praia merecem um olhar criterioso dos pais. Em vista disto, o Site MT conversou com o consultor de segurança Jonas Alves, da Castelo Borges Segurança, que listou dicas para que a diversão em família seja leve e sem riscos.
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Segundo dados do Datasus, divulgados pela ONG Criança Segura, as quedas são a principal causa de internação dos jovens até 14 anos, quase 50% dos acidentes. De acordo com Jonas, o tipo de piso é um dos primeiros fatores que devem ser observados na área da piscina.
“Muitas vezes as pessoas nas férias deixam as crianças com os cuidadores dos hotéis e não verificam itens básicos. A área próxima da piscina deve ter piso antiderrapante ou ser isolada com fita desse material”, orienta.
O consultor afirma que essa área deve estar sob constante observação de um profissional qualificado. “Além do salva-vidas que é indispensável, o cuidador responsável pelas crianças tem que ter conhecimento de primeiros socorros. Pais, não tenha vergonha de perguntar”, diz. Flutuadores, como boias infláveis e de espuma, também são essenciais para minimizar o risco de afogamento de crianças com menor idade.
A análise da água é outro fator que deve ser verificado para driblar alergias e contaminações. Queda de folhas e insetos não são complicadores, até porque isso é comum nos litorais, mas a cor da água pode ser um indicador.
Segunda Jonas, toda piscina deve ter um mapa de risco da condição biológica informando a última vez que o espaço foi limpo e sua quantidade de cloro.
“Antes de entrar, sinta a água. Nunca entre em água verde, azul demais, turva ou com o fundo sujo. Água não ter cor”, afirma.
Verificar e renovar. Todo sistema de segurança precisa de atualização e manutenção, isso não é diferente com os brinquedos utilizados pelos pequenos, segundo Jonas Alves.
O playground, que reúne muitas opções para a diversão da garotada, precisa passar por verificação técnica. “A manutenção do brinquedo deve ser realizada a cada seis meses”, lembra.
Carrinhos, gangorras e balanços também oferecem risco e devem ser observados pelos responsáveis. “Chacoalhe o brinquedo para ver se ele está seguro e observe os parafusos. Não deixe seu filho brincar em algo que ofereça alguma possibilidade grande de acidente”.
Jonas Alves ainda orienta cuidados com escorregadores: “Passe a mão no brinquedo para garantir a segurança. O escorregador de fibra pode trincar e o de madeira pode ter farpas”, diz.
Fotos: iStock