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Festival de Cinema de Gramado: Marcélia Cartaxo ganha prêmio de Melhor Atriz

23 ago 2022 | Notícias

Por Redação

A equipe do Site MT preparou uma lista com as performances mais impactantes da atriz paraibana no cinema

Marcélia Cartaxo já havia ganhado o prêmio de Melhor Atriz do Festival de Cinema de Gramado em 2019, por seu papel no filme cearense ‘Pacarrete’ (Foto: Reprodução/Instagram @cartaxomarcelia)

A 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado foi encerrada neste sábado (20) com a premiação do Kikito de Ouro, estatueta símbolo do evento que acontece anualmente no Rio Grande do Sul. O Festival é um dos mais importantes do Brasil, e premia categorias como Melhor Longa-metragem brasileiro, estrangeiro, e curtas, além de Melhor Ator e Atriz. Nesta última categoria, a vencedora foi a artista paraibana Marcélia Cartaxo, que já havia levado o premio em 2019, por sua performance no filme cearense “Pacarrete“.

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Desta vez, Marcélia ganhou o segundo Kikito pela atuação no filme “A Mãe“, de Cristiano Burlan – que também foi premiado como Melhor Diretor. O filme, que ainda levou o prêmio de montagem de som, conta a história de uma mãe da periferia de São Paulo, que cria um filho único. Após o desaparecimento do jovem, a protagonista começa uma busca para encontra-lo. O longa-metragem critica o abuso de poder de policiais contra jovens da periferia, e também mostra a atuação do grupo Mães de Maio, composto por mulheres que perderam seus filhos, seja por desaparecimento ou chacinas.

Marcélia Cartaxo em “A Mãe” (Foto: Reprodução/Instagram @forumaudiovisualparaibano)

A atriz, de 58 anos, tem uma longa trajetória no cinema nacional. Com quase 40 anos de carreira, no currículo, Marcélia traz prêmios como o troféu Candango, Grande Otelo, Guarani, e em destaque, o Urso de Ouro de Prata de melhor atriz do Festival de Berlim. Para celebrar mais uma conquista da atriz nordestina, a equipe do Site MT preparou uma lista com os papeis mais marcantes da filmografia dela. Confira:

A Hora da Estrela

Marcélia no papel de Macabéa, no filme de Suzana Amaral (Foto: Reprodução/Instagram @cartaxomarcelia)

A Hora da Estrela (1985) é inspirado no livro homônimo de Clarice Lispector e acompanha a história da ingênua Macabéa. A imigrante nordestina, de 19 anos, é semianalfabeta e recém chegada em São Paulo, arranja emprego de datilógrafa. Morando numa pensão para moças, a jovem conhece Olímpico (José Dumont) com quem desenvolve um relacionamento não convencional.

O longa-metragem dramático é bastante fiel a obra literária, mais possui força própria. Além das críticas sociais a opressão aos mais fracos, e as desigualdades de oportunidades, a atuação de Marcélia é um ponto alto do filme. Por essa performance, que marcou o início da carreira como atriz, a paraibana foi premiada com o Urso de Prata do Festival de Berlim.

Pacarrete

Marcélia viveu a personagem real ‘Pacarrete’, figura icônica da cidade de Russas, no Ceará (Foto: Reprodução/Instagram @cartaxomarcelia)

O celebrado Pacarrete (2019), do diretor cearense Alan Deberton é uma pérola recente da carreira de Marcélia Cartaxo. No enredo, a atriz dá vida a personagem real que dá nome ao filme, uma figura icônica da cidade de Russas, no interior do Ceará. Pacarrete é uma bailarina e professora de dança aposentada que tem o sonho de estrelar uma apresentação para a população local durante a festa de 200 anos da cidade. Sem ser levada a sério pelos conterrâneos, a mulher sofre com o esquecimento e desvalorização de sua arte.

O longa ganhou oito Kikitos, sendo eles o de melhor filme pelo júri oficial e popular, melhor ator e atriz coadjuvantes, melhor direção, roteiro e desenho de som. Marcélia levou o primeiro prêmio de Melhor Atriz do Festival de Cinema de Gramado ao emocionar a todos com sua ‘Pacarrete’.

Madame Satã

Ao lado de Lázaro Ramos, Marcélia encarnou Laurita em Madame Satã (Foto: Reprodução/Twitter)

Dirigido pelo cineasta cearense Karim Aïnouz, Madame Satã (2002) é um filme biográfico sobre João Francisco do Santos, um artista brasileiro, também conhecido como Madame Satã. O performático transformista é uma das figuras mais icônicas da cultura marginal e urbana do país, e o longa-metragem retrata justamente a vida polêmica entre a malandragem, as dificuldades da realidade em que vive e a presença de Madame Satã nos palcos.

Lázaro Ramos vive o protagonista, e Marélia Cartaxo sua fiel amiga, a prostituta Laurita. Por sua interpretação, a artista venceu o prêmio Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, o Otelo de melhor atriz. Entre outras atuações de grande impacto de Marcélia, estão participações em títulos como ‘A História da Eternidade‘ (2014), de Camilo Cavalcante; O Céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz; e Big Jato (2015), de Cláudio Assis.

Principais vencedores do 50º Festival de Cinema de Gramado

  • Melhor longa: “Noites alienígenas”, de Sérgio de Carvalho
  • Melhor longa (júri da crítica): “Noites alienígenas”, de Sérgio de Carvalho
  • Melhor direção: Cristiano Burlan, “A mãe”
  • Melhor longa (júri popular): “Marte um”, de Gabriel Martins
  • Melhor ator: Gabriel Knoxx, “Noites alienígenas”
  • Melhor atriz: Marcélia Cartaxo, “A mãe”
  • Menção honrosa: Adanilo, “Noites alienígenas”
  • Prêmio especial: “Marte um”, de Gabriel Martins
  • Melhor ator coadjuvante: Chico Diaz, “Noites alienígenas”
  • Melhor atriz coadjuvante: Joana Gatis, “Noites alienígenas”
  • Melhor fotografia: Rui Poças, “Tinnitus”
  • Melhor roteiro: Gabriel Martins, “Marte um”
  • Melhor montagem: Eduardo Serrano, “Tinnitus”
  • Melhor direção de arte: Carol Ozzi, “Tinnitus”
  • Melhor trilha musical: Daniel Simitan, “Marte um”
  • Melhor desenho de som: Ricardo Zollmer, “A mãe”

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