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“Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna” fica em cartaz até 22 de abril e tem curadoria de Max Perlingeiro

A Galeria Multiarte recebe, até o dia 22 de abril, a exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”. A mostra reúne aproximadamente 50 obras, oito delas integrantes da Semana de 22 no Theatro Municipal de São Paulo, e ainda destaca trabalhos de Victor Brecheret e de outros artistas modernistas: Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, Helios Aristides Seelinger e Tarsila do Amaral. A curadoria é de Max Perlingeiro. 

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Outras obras raras presentes na mostra são as esculturas em terracota “São Francisco com bandolim” e “Cabeça feminina” de Brecheret; o desenho “Cabeça de homem (verde)”, de Anita Malfatti; e três desenhos que Di Cavalcanti fez entre 1917 e 1924 para o lendário álbum de gravuras “Fantoches da meia-noite”: “Fantoche com baralho”, “Fantoche com leque” e “Fantoche no piano”.

Nos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, Max Perlingeiro destaca que “o catálogo da exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna, elaborado por Emiliano Di Cavalcanti, é indicativo do protagonismo do escultor Victor Brecheret na realização do explosivo evento. A lista de esculturas é encabeçada por doze obras do artista, formando um conjunto de marcante presença no saguão do Theatro Municipal durante os três agitados dias entre 13 e 17 de fevereiro de 1922”.

Módulos 

A exposição é dividida em quatro módulos. O primeiro, “Brecheret e a Semana de Arte Moderna”, reúne obras de Brecheret e de artistas que participaram da Semana de 1922, como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro e Helios Seelinger. O segundo módulo, nomeado O feminino na escultura de Victor Brecheret”, apresenta variados materiais e modalidades sobre a figura da mulher.

Já o módulo “Brecheret e a escultura religiosa” conta com obras produzidas nas décadas de 1940 e 1950, que dão a dimensão da importância e da pluralidade de sua produção religiosa. A exposição encerra com o módulo “Brecheret e a escultura com temática indígena”, temática à qual o artista se dedicou no final dos anos 1940.

Além das obras, a exposição conta com raros exemplares de varias publicações relacionadas à Semana de 22, como o “Livro de horas de Soror dolorosa” (1920), poema de Guilherme de Almeida que inspirou a escultura exposta por Brecheret na Semana de Arte Moderna de 1922; “A estrela de absinto” (1927), de Oswald de Andrade, romance cujo personagem principal, o escultor Jorge D’Alvellos, é inspirado em Brecheret; “O losango cáqui”(1926), de Mário de Andrade, com capa de Di Cavalcanti; edição fac-similar do Catálogo e do Programa da Semana de Arte Moderna; o “O sacy” (1926-1927), revista modernista fundada por Cornélio Pires; e o álbum de gravuras de Di Cavalcanti “Os fantoches da meia-noite” (1921). 

A exposição é acompanhada de um catálogo com 84 páginas, com as imagens das obras e textos de Max Perlingeiro e da pesquisadora Daysi Peccinini.

Visita

A publisher da Plataforma MT, Márcia Travessoni, prestigiou a exposição em primeira mão. Na ocasião, ela fez uma visita guiada com o curador da exposição, Max Perlingeiro, que rendeu um vídeotour. “Como amante das artes, recebi um presente ainda mais especial, que foi visitar a mostra acompanhada por ninguém menos que o curador da exposição”, disse. 

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Serviço

“Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922“

• Data: 15 de março a 22 de abril de 2022, segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 18h 
• Local: Galeria Multiarte – Rua Barbosa de Freitas, 1727, Aldeota
• Contatos: (85) 3261.7724, (85) 3261.2667 e [email protected]
• Entrada gratuita