Márcia Travessoni – Eventos, Lifestyle, Moda, Viagens e mais

Entre em contato conosco!

Anuncie no site

Comercial:

[email protected]
Telefone: +55 (85) 3222 0801

M. Dias Branco tem alta de 140% no lucro líquido e quer expandir operações para a América do Sul

11 maio 2020 | Notícias

Por Redação

A M. Dias Branco teve um lucro líquido de R$ 137 milhões no primeiro trimestre de 2020, registrando aumento de 140,8% na comparação com igual período do ano anterior, quando a empresa obteve R$ 56,9 milhões. Os dados foram comentados pelos executivos da empresa durante apresentação nesta segunda-feira (11). Com foco em fortalecer as exportações, a companhia contratou um executivo para expandir as operações para a América do Sul.

De acordo com a fabricante de alimentos, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 228,5 milhões, um aumento de 103,8% ante os R$ 112,1 milhões do primeiro trimestre de 2019. A margem Ebitda ficou em 14%, ante 8,5% do ano passado, crescimento de 5,5 pontos percentuais. Segundo a empresa, ações como a ampliação de vendas, melhor gestão de custos e verticalização da produção garantiram a alta do lucro líquido no período.

LEIA MAIS >> M. Dias Branco doará 500 produtos a cada bolsa de sangue coletada nos hemocentros

VCI fatura R$ 18 milhões e diz que planejamento minimizou a queda das pré-vendas

O volume de vendas nos três primeiros meses de 2020 teve alta de 22,4%, enquanto a receita líquida subiu 24,3% no período, atingindo R$ 1,637 bilhão, ante R$ 1,317 bilhão registrado em igual período de 2019. Do total, R$ 25,1 milhões foram de vendas externas, uma elevação de 103,2% na comparação anual. 

Performance

O diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores da M. Dias Branco, Fábio Cefaly, destaca que houve um aumento da demanda na última quinzena de março por causa da pandemia, mas que a empresa já estava crescendo dois dígitos nas vendas de biscoitos e massas em todos os meses do primeiro trimestre, em comparação com os mesmos meses de 2019. 

“Isso foi resultado da expansão comercial no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e da política comercial mais granular, com ofertas diversificadas de produtos e preços em cada canal de vendas”, explica o gestor, acrescentando que companhia ampliou os volumes de vendas sem aumentar os estoques dos produtos dos clientes varejistas. O nível médio de estoques no varejo ficou em 32 dias (biscoitos) e 37 dias (massas). Entre janeiro e março de 2019, informou, o nível de estoques das duas categorias estava em mais de 50 dias.

Segundo o vice-presidente de Investimentos e Controladoria da M. Dias Branco, Gustavo Theodozio, a empresa aumentou o nível de verticalização com o início das operações do moinho de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, para 96,7%, o que, garante, ajudou na melhoria dos custos. O processo significa, entre outras medidas, otimizar os recursos e integrar compra, produção, distribuição e venda de seus produtos, dentro da empresa.

O foco agora é na expansão das operações no Sul e no Sudeste do Brasil, e também no exterior. Para isso, diz Gustavo Theodozio, a fabricante de alimentos contratou um executivo para administrar e fortalecer as exportações na América do Sul, especialmente Uruguai, Paraguai e Argentina. “O processo de internacionalização está no plano estratégico. Temos uma meta de dobrar o número de exportações em três anos. Existe uma tendência de os números serem cada vez melhores”.

O executivo Gustavo Theodozio é vice-presidente de Investimentos e Controladoria do grupo M. Dias Branco

Plano para a crise

Ainda segundo Gustavo Theodozio, a M. Dias Branco tem focado ainda mais em reduzir custos e despesas para neutralizar os efeitos da possível crise econômica após a pandemia do novo coronavírus. A companhia decidiu fazer revisões de orçamento e suspender novas contratações. 

“Fizemos reforço de caixa e captações importantes de linhas de crédito. Não temos necessidade de fazer outras. Nós aumentamos a dívida bruta e mantivemos a líquida. Essas captações de linhas de crédito foram feitas para proteção de caixa, tendo em vista a incerteza que vem pela frente”, afirma Gustavo Theodozio.

Publicidade

VEJA TAMBÉM

Publicidade

PUBLICIDADE