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O que são os twisties, mal que quase tirou Simone Biles de Tóquio

3 ago 2021 | Notícias

Por Redação

Biles ganhou cinco medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016 (Reprodução / Instagram)

Depois de garantir cinco medalhas olímpicas no Rio de Janeiro, em 2016, a ginasta americana Simone Biles surpreendeu o público ao desistir da prova final individual geral e da competição por equipes nas Olimpíadas de Tóquio 2020. A ausência da atleta levantou diálogos e questionamentos acerca dos cuidados com a saúde mental dos competidores. Mas, apesar da pressão de se igualar, ou superar, seu feito nos últimos jogos olímpicos, o problema que Biles enfrenta tem um nome um tanto desconhecido: twisties.

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O fenômeno consiste em uma perda do controle do corpo e da noção espacial, algo semelhante a uma vertigem. O cérebro não responde a um comando no qual o corpo já está acostumado a desenvolver. A grande questão é que, para ginastas, os twisties podem representar um grave risco físico, se pensarmos que eles podem acontecer enquanto o atleta está dando saltos no ar.

“É uma sensação horrível você não saber onde está. Ir ao ginásio e não saber como fazer os elementos. É muito ruim. Ela (Biles) ter se protegido é o mais importante”

Flávia Saraiva, ginasta brasileira, em entrevista ao Sport TV

A decisão de Simone Biles de desistir das duas provas foi exatamente para não “arriscar se machucar, ou fazer algo estúpido, ao participar dessa competição”, disse a própria ginasta, ao comentar sobre a decisão.

Fatores como pressão, estresse e ansiedade são grandes facilitadores do aparecimento deste problema, e podem intensificá-lo em casos já controlados. Apesar do nome diferente, o fenômeno é muito comum no mundo dos esportes. Após a repercussão do caso de Biles, outras atletas como a ginasta americana Aleah Finnegan e a ginasta suíça Giulia Steingruber revelaram sofrer com o mal.

Ainda assim, Simone Biles finalizou a sua participação nas Olimpíadas de Tóquio com duas medalhas: prata na competição por equipes e bronze na etapa da trave, além do ouro por ter trazido à tona um debate mundial sobre saúde mental.

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