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Fortaleza Cidade do Design: Alberto Gadanha explica importância do título para cidade

17 maio 2023 | Poder

Por Monike Lima

Em entrevista exclusiva à equipe do site MT, o professor e designer fala sobre como é o processo de escolha dos locais que desejam fazer parte da chancela e como os morados de Fortaleza podem fortalecer o movimento

Alberto Gadanha indica lugares que fazem parte da chancela na qual gosta de frequentar (Foto: Igor Cavalcante)

Alberto Gadanha, professor, designer e ponto focal da Unesco em Fortaleza, conta em entrevista exclusiva para a equipe da Plataforma MT sobre a importância da chancela para a capital cearense e como é realizado o processo de escolha dos locais que desejam fazer parte.

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A rede de cidades criativas da Unesco é um projeto realizado há quase 20 anos que visa reunir cidades em torno da economia criativa, subdividida em sete áreas como: literatura, cinema, música, artesanato e arte folclórica, design, artes midiáticas e gastronomia. A rede proporciona a possibilidade dessas cidades trocarem boas práticas na área de economia criativa entre si, compartilhando soluções, de forma a realizar projetos de modo que funcione.

Alberto conta que uma das ações que Fortaleza encampa no sentindo de fortalecer a autoestima da população é ligando as pessoas nessa área da criatividade, mais especificamente do design. É o que a Prefeitura chama de “Movimento Cidade do Design”, que reúne espaço, iniciativas, projetos que se relacionam com o design ou que seja diretamente um designer atendendo um cliente, designers autorais produzindo seus produtos ou até mesmo empresas de outras áreas que usam o design de uma maneira forte, havendo essa consciência.

“Um exemplo disso é o Uritu Cafés Especiais, um empreendimento focado na torragem de cafés, com toda uma preparação de rótulos, priorizando que a produção seja feita por designer locais. Eles, inclusive, usam a marca do cidade do designer nas embalagens”, afirma.

“O principal critério para fazer parte do movimento são empresas que trabalham e valorizem essa área do design, que queiram divulgar a chancela da Unesco dada à Fortaleza. A chancela não é somente uma marca da prefeitura, a Unesco exige que estejamos apoiando esses projetos”.

Para os interessados que estão dentro dos critérios e queiram participar do processo de difusão da chancela, existe uma sinalização que depende do lugar pode ser fornecida pela prefeitura, desde que o estabelecimento faça esse pedido no site Fortaleza Criativa. Mas a sinalização é apenas o primeiro passo de possíveis projetos e parcerias com as empresas.

“Procuramos lugares criativos, com designers que acreditam como nos que o design é uma ferramenta para o desenvolvimento social“,

afirma Alberto.

Alberto Gadanha explica a importância do título para cidade (Foto: Igor Cavalcante)

Como o cidadão pode fortalece o movimento?!

Existem diversas maneiras, desde pessoas interessadas por design, pessoas que acompanhem as redes sociais, eventos que acontecem na cidade e workshops. “No geral todo mundo pode ser um apreciador e consumidor do design. O que faz você escolher quando vai comprar uma roupa, um acessório para casa, decoração, seja o que for, você considera os designers locais? Você conhece eles? (…) O pessoal da moda, por exemplo, defende isso bastante “vamos usar a moda local”, mas e as cadeiras dos apartamentos/casas, as louças? Não falando necessariamente em objetos de luxo. Às vezes, você tem um produto de designer que você não sabe quem e acaba encontrando itens em grandes lojas com preços super faturados. E por aquele valor ou até mesmo mais barato você pode ta consumindo um produto feito por uma pessoa daqui de Fortaleza”.

“Isso acontece por falta de conhecimento e de visibilidade aos artistas da cidade, até porque quando conhece a probabilidade de agradar é maior já que o design daqui consegue expressar a nossa linguagem”, comenta.

Alberto indica dois lugares que estão na chancela

Partindo para um passeio de um lado mais institucional, Alberto indica o Centro de Designer do Estado, localizado dentro da Estação das Artes: “Foi uma conquista muito importante para o design local de ter um equipamento com aquela magnitude com aquele potencial voltado para áreas do Design. Então, eu acho que é uma visita imperdível”.

Curtir e conhecer o que a cidade pode oferecer também faz parte das preferências de Alberto, morador de Fortaleza. Durante a conversa, o designer indicou o Café Casa 21, que possui dentro da própria cafeteria o ateliê Eu vou de Mariá, que produz bolsas com artistas locais. E para quem deseja uma experiência gastronômica, tem o restaurante Muá Tuá, que traz as inovações mundiais nos pratos, mas com um toque regional.

“Eu indico o Tempura de Caju, é um prato incrível”,

finaliza Alberto.

Casa Café 21 espaço que abriga o ateliê “Eu vou de Mariá” e o restaurante “Muá Tuá” (Foto: Reprodução/Instagram@cafecasa21)

Essa matéria faz parte do crossmedia da Revista Márcia Travessoni edição 23. Para ler a matéria exclusiva produzida pelo jornalista Juscelino Filho, acesse na íntegra.

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