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Fundação Dom Cabral promove seu 1º Encontro de Governança Familiar

5 jun 2019 | Galerias

Por Lucas Magno

A Fundação Dom Cabral, em parceria com a Barros Soluções em Gestão, realizou, na última terça (4), o “Entre Famílias”, primeiro encontro de governança familiar da instituição, no Hotel Gran Marquise. No centro da discussão, os desafios da longevidade das empresas familiares, quando mais de 70% delas sucumbem entre a primeira e a segunda geração. Foram convidadas a falar: Cecília Lodi, professora convidada da Fundação Dom Cabral e pós-graduada em Gestão Empresarial pelo Instituto Trevisan; Aline Telles, diretora da Naturágua, empresa integrante do Grupo Telles; Ticiana Rolim Queiroz, diretora comercial e de marketing da C. Rolim Engenharia; e Iracema Nobre, fundadora do Grupo Nobre.

De acordo com Cecília Lodi, o motivo de falência de 70% das empresas familiares dá-se por problemas de sucessão, liderança e modelos de gestão. Há um déficit de compreensão sobre o modelo mais adequado de gestão para a nova geração que se inicia, com mais sócios, mais voz e reivindicações.

Os problemas começam a surgir a partir da transição entre as duas primeiras gerações, acredita Cecília, quando surgem ruídos na comunicação e conflitos pequenos que passam a afetar a família. Nessa fase, a conversa sobre o que acontece na empresa passa a ser escassa. “Existe um declínio da renda da família. A cúpula da empresa se perde no planejamento estratégico e surge uma crise de remuneração”, pontua.

A partir da segunda geração, o número de pessoas envolvidas nas empresas familiares aumenta, englobando irmãos e primos, por exemplo, mas, por outro lado, o vínculo com a gestão se enfraquece. As pessoas não querem ser mais “donas” e sim “sócias”, isentando-se de participar da gestão e aparece uma insegurança sobre o futuro da empresa. “Quando um dos herdeiros não quer trabalhar, soa para o fundador como uma traição e existe uma retaliação, é um equívoco”, ressalta a professora.

Valdemar Barros, presidente da Barros Soluções em Gestão, ao lado de Iracema Nobre

Para Cecília, para que as empresas familiares sobrevivam no mercado, elas necessitam fazer uma reflexão sobre o cenário onde aquela geração de gestores está inserida. “O que de fato a gente quer desse negócio? Será que nossos negócios vão perseverar? O que meus irmãos querem para o futuro? Quais as novas regras do jogo? Entendido qual o cenário, entendido de onde vêm os recursos, entendido as novas regras, vamos tentar sentar para conversar? Haverá diferenças de visão, então será preciso um alinhamento”.

Ela ainda elencou três características que são o segredo das famílias longevas: harmonia, segurança financeira e visão de futuro.

Veja fotos do evento, por Alex Campêlo:

>> ASSISTA: “Posso ser instrumento para impactar muitas vidas”, diz Ticiana Rolim Queiroz

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