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Nova exposição do artista Ismael Nery é inaugurada na Casa D’Alva

16 mar 2019 | Galerias

Por Lucas Magno

Na noite de sexta-feira (15), aconteceu a abertura da nova exposição da Casa D’Alva, que traz o trabalho do artista brasileiro Ismael Nery.

Em cartaz até o dia 13 de abril, a mostra reúne 30 obras das décadas de 20 e 30, entre desenhos, aquarelas e pinturas a óleo, e tem curadoria de José Guedes e Roberto Galvão.

Sobre Ismael Nery

Ismael Nery nasceu em Belém do Pará, em 1900. Em 1909, transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro. Demonstrou vocação para o desenho e pintura precocemente. Aos 18 anos, fez exames e foi aprovado para frequentar a Escola Nacional de Belas Artes, mas não se adaptou aos métodos acadêmicos da instituição. Recebeu a indicação que deveria estudar na França e matriculou-se na Academie Julian, em Paris, onde estudou desenho de figura humana, com modelo vivo.

Na Europa, visitou outros países; viu exposições, conheceu museus e observou detalhadamente os clássicos. Teve contato com as obras dos artistas do modernismo e das vanguardas europeias, principalmente as propostas expressionistas, cubistas e surrealistas. De volta ao Brasil, torna-se um dos mais controversos artistas brasileiros do período entre guerras.

Em 1922, casou-se com a poetisa Adalgisa Nery. Em 1926, deu início ao desenvolvimento de um original sistema filosófico de fundamentação católica, denominado de Essencialismo. Em 1927, fez nova viagem a Europa, onde tornou-se amigo de Marc Chagall, André Breton e outros artistas surrealistas.

Em toda a sua obra sempre trabalhou com a figura humana. São retratos, cenas intimistas do cotidiano e nus, sempre numa busca por representar a dinâmica formal do tempo, seja empregando a justaposição das figuras, seja se apropriando de métodos equivalentes as soluções cubistas.

Em 1929, depois de uma viagem à Argentina e Uruguai, descobriu que tinha tuberculose, doença que o vitimou em 1934, aos trinta e três anos de idade, no Rio de Janeiro.

Após a sua morte, a obra de Nery permaneceu ignorada do público e da crítica até a década de 1960. Quando participou de uma Sala Especial da 8ª Bienal de São Paulo, foi redescoberta.O artista ganhou, então, exposições retrospectivas nos mais importantes museus brasileiros e suas obras obtiveram o merecido destaque no mercado de arte do País.

Confira a cobertura:
Fotos: Alex Campelo

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